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GF Ouro
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O príncipe Carlos numa imagem de 2009, a escrever num livro de honra
Depois de uma batalha legal de uma década, foi autorizada a publicação da correspondência secreta, "especialmente franca", do herdeiro britânico com sete ministérios
O Supremo Tribunal do Reino Unido deu ontem luz verde para a publicação de 27 cartas que o príncipe Carlos, herdeiro do trono britânico, enviou entre setembro de 2004 e abril de 2005para sete ministérios durante o governo do primeiro-ministro Tony Blair. As missivas, de acordo com o antigo procurador-geral Dominic Grieve, revelam de forma "especialmente franca" as"mais arraigadas crenças e pontos de vista" do filho mais velho da rainha Isabel II. A divulgação, defendeu em 2012, podeminar "a sua posição de neutralidade política" e a capacidade de cumprir os deveres quando chegar a rei.
A decisão do tribunal surgiu após uma batalha de uma década doThe Guardian e representa, segundo o jornal britânico, umavitória da liberdade de informação. "O governo gastou centenas de milhares de libras a tentar esconder estas cartas, admitindo que a publicação iria "danificar seriamente" as perceções sobre a neutralidade política do príncipe. Agora, têm de as publicar para que o público possa fazer o seu próprio julgamento", disse o diretor Alan Rusbridger, em comunicado.
dn