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Associação de Parkinson reclama cooperação com centro de fisioterapia
A assinatura de um protocolo de cooperação com um Centro de Fisioterapia é apenas uma das pretensões da delegada regional da Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson, Ana Isabel Sousa. Outra é a adesão de uma farmácia em Ponta Delgada com descontos para os associados Dois anos depois de ter sido comemorado pela primeira vez em São Miguel, o Dia do Doente de Parkinson (11 de Abril) volta a merecer mais um “trabalho de intervenção social” por parte da delegação regional da Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson.
Este ano, a data será assinalada com a divulgação de um comunicado que dará conta das principais reivindicações dos doentes.
Uma delas é, por exemplo, a assinatura de um protocolo de cooperação com um Centro de Fisioterapia.
A delegada regional da Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson reclama ainda a adesão de uma farmácia em Ponta Delgada com descontos para os associados.
Já no que concerne à própria delegação, Ana Isabel Sousa assume ser necessário “ter sede própria e uma funcionária”, com vista a desenvolver uma acção mais abrangente, potenciando respostas mais dinâmicas às solicitações dos doentes.
E porque a delegação “precisa de voluntários para se consolidar”, a responsável no arquipélago aproveita também o momento para fazer o apelo ao voluntariado.
“Para isso haverá também uma exposição a ter lugar em Ponta Delgada, com o objectivo de alertar as consciência da população desta cidade para a nossa causa”, explica Ana Isabel Sousa.
É que, actualmente, nos Açores a Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson apenas conta com cerca de uma dezena de associados.
Ainda no que respeita a iniciativas a desenvolver a curto -prazo, a delegada nos Açores salienta a intenção de aderir às festas do Senhor Santo Cristo, que têm lugar já em meados do próximo mês.
“Trata-se das maiores festas religiosas da ilha de São Miguel, convergindo ao Santuário da Esperança numerosos peregrinos de todos os concelhos da ilha, das outras ilhas açorianas, do continente e ainda das comunidades de emigrantes”, justifica.
“Serão entregues tulipas para decorar o Santuário e material sobre a doença de Parkinson nas unidades de Saúde e lares da cidade de Ponta Delgada”, acrescenta.
Açores sem números sobre a doença
Até à data, não existem estatísticas fidedignas sobre o número de doentes de Parkinson na Região, encontrando-se muitos deles internados em Instituições Particulares de Solidariedade Social.
Recorde-se, a propósito, que a doença de Parkinson é uma doença crónica que afecta o sistema motor, ou seja, que envolve os movimentos corporais, levando a tremores, rigidez, lentificação dos movimentos corporais, instabilidade postural e alterações da marcha.
A doença surge quando os neurónios de uma determinada região cerebral morrem, sendo que, quando surgem os primeiros sintomas, já há perda de 70 a 80% destas células.
Em condições normais, estas células produzem dopamina, um neurotransmissor que ajuda a transmitir mensagens entre as diversas áreas do cérebro que controlam o movimento corporal. Assim, quando as células da substância negra morrem, os níveis de dopamina tornam-se anormalmente baixos, o que leva a dificuldades no controlo do tónus muscular e movimentos musculares, afectando, portanto, os músculos, quer durante o repouso, quer quando em actividade.
Trata-se de uma doença que surge, geralmente, no final da meia idade, tendo o seu início, tipicamente, por volta dos 60 anos, contudo em cerca de 5 por cento dos doentes a patologia tem início precoce, surgindo antes dos 40 anos. Esta doença é ligeiramente mais frequente nos homens do que nas mulheres.
Estima-se que em todo o mundo esta doença atinja cerca de uma a duas pessoas em cada 1000, sendo mais frequente nos europeus e norte-americanos do que nos asiáticos ou africanos. ||
20000
Incidência Não obstante as novas abordagens quer farmacológicas, quer ao nível de cirurgias, a doença de Parkinson ainda afecta cerca de 20 mil portugueses. ||
70%
Quadro clínico da doença Em 70% dos casos a doença começa por tremor localizado geralmente a um membro superior que atinge depois o outro membro do mesmo lado. ||
2007
Nos Açores A Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson tem uma delegação nos Açores,
nomeadamente em Ponta Delgada, desde 2007.
Fonte:Açoriano Oriental
A assinatura de um protocolo de cooperação com um Centro de Fisioterapia é apenas uma das pretensões da delegada regional da Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson, Ana Isabel Sousa. Outra é a adesão de uma farmácia em Ponta Delgada com descontos para os associados Dois anos depois de ter sido comemorado pela primeira vez em São Miguel, o Dia do Doente de Parkinson (11 de Abril) volta a merecer mais um “trabalho de intervenção social” por parte da delegação regional da Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson.
Este ano, a data será assinalada com a divulgação de um comunicado que dará conta das principais reivindicações dos doentes.
Uma delas é, por exemplo, a assinatura de um protocolo de cooperação com um Centro de Fisioterapia.
A delegada regional da Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson reclama ainda a adesão de uma farmácia em Ponta Delgada com descontos para os associados.
Já no que concerne à própria delegação, Ana Isabel Sousa assume ser necessário “ter sede própria e uma funcionária”, com vista a desenvolver uma acção mais abrangente, potenciando respostas mais dinâmicas às solicitações dos doentes.
E porque a delegação “precisa de voluntários para se consolidar”, a responsável no arquipélago aproveita também o momento para fazer o apelo ao voluntariado.
“Para isso haverá também uma exposição a ter lugar em Ponta Delgada, com o objectivo de alertar as consciência da população desta cidade para a nossa causa”, explica Ana Isabel Sousa.
É que, actualmente, nos Açores a Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson apenas conta com cerca de uma dezena de associados.
Ainda no que respeita a iniciativas a desenvolver a curto -prazo, a delegada nos Açores salienta a intenção de aderir às festas do Senhor Santo Cristo, que têm lugar já em meados do próximo mês.
“Trata-se das maiores festas religiosas da ilha de São Miguel, convergindo ao Santuário da Esperança numerosos peregrinos de todos os concelhos da ilha, das outras ilhas açorianas, do continente e ainda das comunidades de emigrantes”, justifica.
“Serão entregues tulipas para decorar o Santuário e material sobre a doença de Parkinson nas unidades de Saúde e lares da cidade de Ponta Delgada”, acrescenta.
Açores sem números sobre a doença
Até à data, não existem estatísticas fidedignas sobre o número de doentes de Parkinson na Região, encontrando-se muitos deles internados em Instituições Particulares de Solidariedade Social.
Recorde-se, a propósito, que a doença de Parkinson é uma doença crónica que afecta o sistema motor, ou seja, que envolve os movimentos corporais, levando a tremores, rigidez, lentificação dos movimentos corporais, instabilidade postural e alterações da marcha.
A doença surge quando os neurónios de uma determinada região cerebral morrem, sendo que, quando surgem os primeiros sintomas, já há perda de 70 a 80% destas células.
Em condições normais, estas células produzem dopamina, um neurotransmissor que ajuda a transmitir mensagens entre as diversas áreas do cérebro que controlam o movimento corporal. Assim, quando as células da substância negra morrem, os níveis de dopamina tornam-se anormalmente baixos, o que leva a dificuldades no controlo do tónus muscular e movimentos musculares, afectando, portanto, os músculos, quer durante o repouso, quer quando em actividade.
Trata-se de uma doença que surge, geralmente, no final da meia idade, tendo o seu início, tipicamente, por volta dos 60 anos, contudo em cerca de 5 por cento dos doentes a patologia tem início precoce, surgindo antes dos 40 anos. Esta doença é ligeiramente mais frequente nos homens do que nas mulheres.
Estima-se que em todo o mundo esta doença atinja cerca de uma a duas pessoas em cada 1000, sendo mais frequente nos europeus e norte-americanos do que nos asiáticos ou africanos. ||
20000
Incidência Não obstante as novas abordagens quer farmacológicas, quer ao nível de cirurgias, a doença de Parkinson ainda afecta cerca de 20 mil portugueses. ||
70%
Quadro clínico da doença Em 70% dos casos a doença começa por tremor localizado geralmente a um membro superior que atinge depois o outro membro do mesmo lado. ||
2007
Nos Açores A Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson tem uma delegação nos Açores,
nomeadamente em Ponta Delgada, desde 2007.
Fonte:Açoriano Oriental