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RoterTeufel
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Caminhos do Tejo
Associação quer peregrinos todo o ano nos caminhos de Fátima
Caminhantes partem rumo à cidade e deixam conselhos para grupos percorrem as vias ao longo de vários dias
Peregrinos rumo a Fátima aproveitam dias antes da Páscoa
Criada há dois anos, a Associação dos Amigos dos Caminhos de Fátima tem a sua sede na antiga escola primária de Porto da Luz (concelho de Alenquer), que, em breve, será igualmente albergue para peregrinos.
Rodrigo Cerqueira, um dos dinamizadores da associação, disse à agência Lusa que, mais que manter os caminhos, assinalados desde há uns anos (uma seta azul que muitas vezes coincide com a seta amarela dos caminhos de Santiago), o objectivo é conseguir criar estruturas para que haja pessoas no caminho ao longo de todo o ano.
Na escolinha de Porto da Luz vai ser criado um albergue "com condições mínimas" para acolher peregrinos por uma noite ou para apoio para a Protecção Civil, disse.
A associação tem-se assumido como parceira das paróquias da Merceana e de Arranhó (Arruda dos Vinhos), de onde partem dois "ramais" que ligam aos Caminhos do Tejo (assinalados por iniciativa do Centro Nacional de Cultura), na organização de peregrinações.
Adepto do "modelo de Santiago", de peregrinar "com a vida às costas", Rodrigo transportou para estas peregrinações algumas regras que as distinguem de outras.
O caminho pelos campos (as estradas só entram no percurso quando não há alternativa), o respeito "estrito" pelas regras de segurança e total respeito pela natureza (até a casca de laranja vai para o saco do lixo) são princípios de que não abdica.
Outra regra é "recuperar para o grupo" os que, vencidos pelo cansaço, pelo desânimo ou pelas bolhas nos pés, pensam em desistir.
Na caminhada desta Páscoa, Rita foi a primeira a inaugurar o "aquário", sendo convidada a caminhar à frente do guia, marcando o ritmo do grupo, e Elsa terminou o terceiro dia na carrinha de apoio, mas de manhã estava pronta a juntar-se aos outros peregrinos.
A peregrinação da Merceana, que se realiza antes da Páscoa, insere-se na preparação dos jovens da paróquia para o crisma, mas envolve gente de todas as idades e até de outros locais e países, muito graças à sua divulgação na página da associação na Internet.
A preparação começa uns meses antes e culmina com o "enterro do apito", este ano marcado para 25 de Abril, um momento de "troca de vivências e de fotos", durante o qual serão entregues as credenciais do peregrino, carimbadas nos vários pontos de paragem da peregrinação.
A caminhada faz-se em quatro etapas, cada uma com pouco mais de 30 quilómetros, dormindo o grupo em Azambuja, Santarém e no concelho de Alcanena, em espaços de associações, da igreja ou da autarquia (no caso dos Olhos de Água, este ano fechado para obras).
A equipa de apoio, "chefiada" por Dona Aninhas, que conta com o Mário, o Manuel, o José Manuel, o Carlos e a Tucha, faz com que, nas paragens para os lanches e as refeições principais, os peregrinos se sintam "em casa".
C.D.Manha
Associação quer peregrinos todo o ano nos caminhos de Fátima
Caminhantes partem rumo à cidade e deixam conselhos para grupos percorrem as vias ao longo de vários dias
Peregrinos rumo a Fátima aproveitam dias antes da Páscoa
Criada há dois anos, a Associação dos Amigos dos Caminhos de Fátima tem a sua sede na antiga escola primária de Porto da Luz (concelho de Alenquer), que, em breve, será igualmente albergue para peregrinos.
Rodrigo Cerqueira, um dos dinamizadores da associação, disse à agência Lusa que, mais que manter os caminhos, assinalados desde há uns anos (uma seta azul que muitas vezes coincide com a seta amarela dos caminhos de Santiago), o objectivo é conseguir criar estruturas para que haja pessoas no caminho ao longo de todo o ano.
Na escolinha de Porto da Luz vai ser criado um albergue "com condições mínimas" para acolher peregrinos por uma noite ou para apoio para a Protecção Civil, disse.
A associação tem-se assumido como parceira das paróquias da Merceana e de Arranhó (Arruda dos Vinhos), de onde partem dois "ramais" que ligam aos Caminhos do Tejo (assinalados por iniciativa do Centro Nacional de Cultura), na organização de peregrinações.
Adepto do "modelo de Santiago", de peregrinar "com a vida às costas", Rodrigo transportou para estas peregrinações algumas regras que as distinguem de outras.
O caminho pelos campos (as estradas só entram no percurso quando não há alternativa), o respeito "estrito" pelas regras de segurança e total respeito pela natureza (até a casca de laranja vai para o saco do lixo) são princípios de que não abdica.
Outra regra é "recuperar para o grupo" os que, vencidos pelo cansaço, pelo desânimo ou pelas bolhas nos pés, pensam em desistir.
Na caminhada desta Páscoa, Rita foi a primeira a inaugurar o "aquário", sendo convidada a caminhar à frente do guia, marcando o ritmo do grupo, e Elsa terminou o terceiro dia na carrinha de apoio, mas de manhã estava pronta a juntar-se aos outros peregrinos.
A peregrinação da Merceana, que se realiza antes da Páscoa, insere-se na preparação dos jovens da paróquia para o crisma, mas envolve gente de todas as idades e até de outros locais e países, muito graças à sua divulgação na página da associação na Internet.
A preparação começa uns meses antes e culmina com o "enterro do apito", este ano marcado para 25 de Abril, um momento de "troca de vivências e de fotos", durante o qual serão entregues as credenciais do peregrino, carimbadas nos vários pontos de paragem da peregrinação.
A caminhada faz-se em quatro etapas, cada uma com pouco mais de 30 quilómetros, dormindo o grupo em Azambuja, Santarém e no concelho de Alcanena, em espaços de associações, da igreja ou da autarquia (no caso dos Olhos de Água, este ano fechado para obras).
A equipa de apoio, "chefiada" por Dona Aninhas, que conta com o Mário, o Manuel, o José Manuel, o Carlos e a Tucha, faz com que, nas paragens para os lanches e as refeições principais, os peregrinos se sintam "em casa".
C.D.Manha