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Astronautas tornam operacional laboratório europeu Columbus

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Astronautas tornam operacional laboratório europeu Columbus

Os astronautas do vaivém Atlantis e da Estação Espacial Internacional (ISS) começaram a activar na terça-feira o laboratório europeu Columbus, atracado na véspera à plataforma orbital.

"Até agora não há problemas, temos já electricidade, luz e sistema informático", disse numa conferência de imprensa Alan Thirkettle, responsável da ISS para a Agência espacial Europeia (ESA).

O francês Léopold Eyharts foi o primeiro astronauta a entrar no Columbus, terça-feira de manhã, para fazer uma primeira inspecção.

Pouco depois entraram os outros astronautas, munidos de óculos de protecção e máscaras cirúrgicas, para começarem a torná-lo operacional.

As protecções são uma precaução contra partículas o objectos que, a flutuar nas condições de microgravidade do laboratório, poderiam ferir os astronautas.

Essas protecções deixam de ser necessárias logo que a ventilação seja activada.

Os astronautas passaram grande parte do dia a efectuar ligações - eléctricas e informáticas, do ar condicionado e das condutas de água - da ISS ao Columbus e começaram a transportar equipamentos do Atlantis para o laboratório.

Eyharts, que substituirá o seu colega norte-americano Daniel Tani na tripulação da ISS, de regresso à Terra no Atlantis, ficará seis semanas na estação orbital para concluir as operações de activação do Columbus.

Por motivos de saúde, o astronauta alemão Hans Schlegel não pôde participar no sábado no primeira saída para o espaço, o que fez adiar por 24 horas a operação de atracagem do Columbus à ISS.

Interrogado terça-feira pela cadeia de televisão CBS, Schlegel escusou-se a revelar a causa da indisposição, alegando que "as questões médicas são privadas", mas salientou que estava ansioso por fazer o seu primeiro passeio espacial, previsto para hoje, destinado a substituir um reservatório de azoto da ISS.

Uma terceira saída para o espaço, na sexta-feira, terá por objectivo instalar no exterior do Columbus um observatório solar e um conjunto de instrumentos designado Plataforma de Experiências Externas (EuTEF) de que faz parte um aparelho produzido em Portugal pela Efacec, o EuTEMP, concebido para registar e transmitir as temperaturas no ambiente espacial.

O EuTEMP é o primeiro equipamento de "hardware" e "software" espacial completamente desenvolvido para a ESA em Portugal. Os seus dados serão transmitidos para a Terra, através do Columbus e da ISS.

O Columbus, orçado em 1,3 mil milhões de euros, tem a forma de um cilindro com 7 metros de comprimento, 4,5 metros de largura e 10,3 toneladas de massa no vazio.
 
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