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GF Ouro
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São cada vez mais as vozes nos EUA contra as sanções à ilha: a última foi a do 'The New York Times'. Hoje, Havana volta a levar o tema à ONU - que há 22 anos condena o "bloqueio"
A família de Alfonso Fanjul deixou Cuba após a vitória da revolução, em 1959, levando o seu próspero negócio açucareiro para o outro lado do estreito da Florida. Nos EUA, tornou-se numa das vozes críticas de Fidel Castro, com amizades ao mais alto nível da política. Agora, após viajar à sua ilha natal, o empresário de 76 anos diz estar disposto a fazer negócios com Havana se "as circunstâncias forem as corretas" - e não está a falar de uma mudança de regime, mas do fim do embargo. E a verdade é que não é o único.
São cada vez mais as vozes que se erguem nos EUA contra o embargo económico, que começou a ser implementado em 1960 com o objetivo de forçar a queda do regime. Onze presidentes depois de John F. Kennedy ter assinado a primeira ordem executiva, o embargo ainda não conseguiu cumprir o propósito para o qual foi criado. Mais: há dados que mostram que, para além dos problemas que causa aos cubanos - Havana calcula que tenha custado 3,9 mil milhões de dólares em comércio externo só em 2013 -, as sanções prejudicam os interesses norte-americanos.
dn