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Conhecida por ser uma inflamação nos pulmões, a pneumonia mata por dia 16 pessoas, só em Portugal.
Este doença continua a ser a principal causa de mortalidade respiratória no nosso país e a representar um problema de saúde pública, "dada a sua associação com longos períodos de internamento hospitalar, elevados custos assistenciais e uma taxa de mortalidade particularmente elevada", alerta Pilar Azevedo, da Sociedade Portuguesa de Pneumologia.
Para assinalar o Dia Mundial da Pneumonia (12 de novembro) a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) alerta para os principais sintomas, apesar de reforçar a "necessidade de avaliação clínica para diagnóstico e tratamento adequado”.
Como identificar uma pneumonia
Os sintomas são claros, mas também podem ser confundidos com os sintomas de outras doenças ou de uma gripe comum. Como tal, o diagnóstico médico poderá ter de incluir ouvir possíveis ruídos ao auscultar os pulmões com um estetoscópio. Posteriormente, o profissional de saúde pode ainda pedir uma radiografia de tórax para comprovar ou despistar o diagnóstico.
Ainda assim, a SPP alerta para estes sintomas iniciais:
Febre alta persistente
Calafrios
Tosse produtiva (especialmente com expetoração purulenta, amarelada, esverdeada ou com sangue)
Dificuldade respiratória com sensação de falta de ar
Dor no peito ao respirar fundo ou a tossir
Cansaço extremo
Perda de apetite
Confusão mental (em idosos pode ser um sinal precoce de gravidade)
Incapacidade de permanecer ativo
Qualquer pessoa pode contrair uma pneumonia, segundo a European lung, mesmo pessoas saudáveis e em boa forma física. No entanto, os germes têm maior probabilidade de infetar pessoas com baixa imunidade e defesas naturais enfraquecidas.
Crianças e idosos podem estar mais suscetíveis a contrair a doença, por terem defesas pulmonares mais frágeis, por isso a pneumonia é mais comum no início e no final da vida.
Medidas preventivas que podem minimizar o impacto epidemiológico da pneumonia no nosso país:
- Vacinação antipneumocócica - cuja adesão nacional é alta nas crianças, mas em adultos ainda insuficiente para alcançar proteção de grupo ideal;
- Vacinação contra gripe anual: reduz o risco de pneumonia secundária após infecção viral;
- Promoção da higiene respiratória e das mãos para diminuir a transmissão;
- Combate ao tabagismo e ao consumo excessivo de álcool, fortalecendo a imunidade respiratória;
- Educação pública sobre o reconhecimento dos sintomas da pneumonia e a necessidade de recorrer ao médico.
IN:NM
