kokas
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Ataque contra esquadra fez quatro mortos em Istambul - um polícia e três atacantes
Ataque contra consulado dos EUA em Istambul foi reivindicado por grupo marxista. PKK acusa governo de apoiar Estado Islâmico.
Desde que em finais de julho lançou a sua "guerra ao terror sincronizada" - que inclui ataques aéreos contra o Estado Islâmico (EI) na Síria, contra bases do grupo curdo PKK no Iraque e a perseguição a militantes de extrema-esquerda - que a Turquia está em alerta máximo. Mas nem todas as medidas de segurança do governo de Ancara chegaram para impedir os atentados que ontem abalaram o país, em Istambul e Sirnak.
O ataque contra o consulado dos EUA em Istambul - no qual duas mulheres dispararam contra a polícia e seguranças do local antes de serem atingidas a tiro - foi reivindicado pelo Partido da Libertação - Frente Revolucionária do Povo. Considerado como grupo terrorista tanto pela União Europeia como pela Turquia, o DHKP-C (sigla em turco) garantiu que um dos seus membros esteve envolvido no ataque contra o consulado do "arqui-inimigo" dos povos do Médio Oriente e do mundo. Segundo a agência noticiosa turca Dogan, a mulher detida terá 51 anos e já terá cumprido pena por terrorismo.
O ataque ao consulado surge um dia após os EUA terem enviado seis caças F-16 e 300 militares para a base aérea de Incirlik, depois de Ancara ter autorizado o seu uso na luta contra o EI. A Turquia, que até agora recusara intervir diretamente contra os jihadistas, mudou de ideias após o atentado de 20 de julho que fez 32 mortos em Suruç, cidade de maioria curda junto à Síria.
Mas o consulado americano - situado no lado europeu de Istambul, não foi o único alvo ontem. Na mesma cidade, uma carrinha carregada de explosivos rebentou junto a uma esquadra, ferindo sete polícias e três civis. Um dos autores do atentado foi morto no local, enquanto dois outros e um polícia viriam a morrer num tiroteio.
dn