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Ator Marcantonio del Carlo na mira da justiça
Pediram-lhe 5000 euros para agilizar pedido de nacionalidade portuguesa.
O Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e do Notariado (STRN) denunciou ao Ministério Público (MP) o ator italiano Marcantonio del Carlo, que vive em Portugal há mais de 40 anos e não consegue nacionalidade portuguesa, “por este ter publicamente declarado ter conhecimento de um caso de corrupção e não ter atuado em conformidade”.
Em causa, as declarações do conhecido ator (participa agora na novela “Senhora do Mar”) num programa de televisão. “Houve uma senhora que me foi apresentada – por portas travessas –, que por sua vez trabalhava com um advogado, que me disse: ‘Você dá-me cinco mil euros, vamos a Portalegre e na hora você tem o bilhete de identidade português”, contou o ator. Marcoantonio recusou, explicando que queria seguir a via legal, e queixou-se da burocracia. “Sempre quis ser português. Tenho um documento em falta, que é o cadastro criminal da Rodésia, hoje Zimbabué, onde nasci e de onde me vim embora com 6 meses. E é impossível obter esse cadastro porque era outro país”, relatou. O STRN entende que as afirmações do ator “configuram a postura de ilegalidade” e colocam em causa “a honorabilidade de todos os trabalhadores dos Registos e do Notariado de Portalegre”.
Correio da Manhã
Pediram-lhe 5000 euros para agilizar pedido de nacionalidade portuguesa.
O Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e do Notariado (STRN) denunciou ao Ministério Público (MP) o ator italiano Marcantonio del Carlo, que vive em Portugal há mais de 40 anos e não consegue nacionalidade portuguesa, “por este ter publicamente declarado ter conhecimento de um caso de corrupção e não ter atuado em conformidade”.
Em causa, as declarações do conhecido ator (participa agora na novela “Senhora do Mar”) num programa de televisão. “Houve uma senhora que me foi apresentada – por portas travessas –, que por sua vez trabalhava com um advogado, que me disse: ‘Você dá-me cinco mil euros, vamos a Portalegre e na hora você tem o bilhete de identidade português”, contou o ator. Marcoantonio recusou, explicando que queria seguir a via legal, e queixou-se da burocracia. “Sempre quis ser português. Tenho um documento em falta, que é o cadastro criminal da Rodésia, hoje Zimbabué, onde nasci e de onde me vim embora com 6 meses. E é impossível obter esse cadastro porque era outro país”, relatou. O STRN entende que as afirmações do ator “configuram a postura de ilegalidade” e colocam em causa “a honorabilidade de todos os trabalhadores dos Registos e do Notariado de Portalegre”.
Correio da Manhã