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Audição do vice-governador do banco de Portugal

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Abdool Vakil foi pressionado a revelar relação entre BPN e Banco Insular

O vice-governador do Banco de Portugal, Pedro Duarte Neves, afirmou hoje na comissão de inquérito ao caso Banco Português de Negócios (BPN), que a detecção do Banco Insular e do balcão virtual onde o banco liderado por Oliveira e Costa ocultou perdas aproximadas de 400 milhões de euros foi "o corolário da acção" da entidade supervisora.

Frisando que o BPN teve "sempre um acompanhamento muito próximo da supervisão bancária", Duarte Neves sublinhou que foi a pressão do BdP sobre a administração liderada por Abdool Vakil (o sucessor de Oliveira e Costa) que levou à confissão por parte de Vakil de uma relação entre o BPN e o Insular.

E foi na sequência dessa confissão, de 2 de Junho, que o BdP determinou, numa carta datada de 4 de Junho, que se procedesse à consolidação do banco cabo-verdiano nas contas do BPN e a sua certificação por uma entidade externa.

Essa carta serviu para "sinalizar" a necessidade de uma auditoria às contas do BPN, mas não foi designada qualquer entidade para a realizar porque, segundo Duarte Neves, Abdool Vakil "já não estava em condições de realizar nenhuma auditoria", pois estava em curso a nomeação de uma nova administração para o BPN.

Duarte Neves disse ainda que o supervisor esperou pela entrada em funções de Miguel Cadilhe, que já tinha manifestado a intenção de encomendar uma auditoria às contas do BPN, porque não fazia sentido nomear uma segunda entidade. A realização da auditoria pela Deloitte a pedido de Miguel Cadilhe "foi um processo transparente e de vontade mútua", entre o BdP e a nova administração do BPN, garantiu Duarte Neves.
fonte:publico.pt
 
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