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GF Ouro
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O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott
As autoridades australianas acreditam que 110 australianos saíram do país para se juntarem à luta no Iraque e na Síria, entre os quais duas dezenas que já morreram em combate.
O Governo da Austrália proibiu hoje os deslocamentos injustificados à cidade iraquiana de Mossul, controlada por milícias do Estado Islâmico, podendo quem o faça incorrer em pena de prisão.
"A partir de 3 de março será considerado como crime a entrada ou permanência de australianos na cidade iraquiana de Mossul, que foi classificada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros como uma área onde as organizações terroristas estão envolvidas em hostilidades", anunciou o Governo em comunicado oficial.
Com esta medida, Mossul junta-se à província síria de Raqqa, também controlada pelo Estado Islâmico, na lista de lugares proibidos pelo Governo australiano, que endureceu, no ano passado, as suas leis para evitar o deslocamento e regresso dos seus cidadãos às zonas de conflito.
As autoridades australianas acreditam que 110 australianos saíram do país para se juntarem à luta no Iraque e na Síria, entre os quais duas dezenas que já morreram em combate.
A Austrália elevou o alerta terrorista em setembro do ano passado e um mês depois aprovou a Lei contra os Combatentes Estrangeiros, a segunda de três partes de um pacote legislativo mais vasto contra o terrorismo, que amplia os poderes dos serviços de informação e permite o acesso sem restrições à Internet por parte dos serviços secretos, assim como acesso a metadados.
dn