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Autoridades britânicas investigam causas de incêndio que causou encerramento de aeroporto
Polícia confirmou o envolvimento da unidade de combate ao terrorismo.
A polícia está a investigar as causas do incêndio numa subestação elétrica que causou o encerramento do aeroporto de Heathrow, em Londres, extinto a 90%, indicou, esta sexta-feira, um responsável dos bombeiros.
"A Polícia Metropolitana está a investigar a causa deste incêndio, auxiliada pelos nossos agentes de investigação de incêndios", disse esta sexta-feira o comissário adjunto da Brigada de Incêndio de Londres, Jonathan Smith, em declarações aos jornalistas.
A polícia britânica afirmou, esta quinta-feira, não ter "qualquer indício" de origem criminosa no incêndio que obrigou ao encerramento do aeroporto de Heathrow, mas confirmou o envolvimento da unidade de combate ao terrorismo.
"Embora não haja atualmente qualquer indício de um ato intencional, mantemos a nossa mente aberta nesta fase", declarou a Polícia Metropolitana num comunicado.
No entanto, explicou que "dada a localização da subestação e o impacto que este incidente teve em infraestruturas nacionais críticas, o Comando Antiterrorista da Met está agora a liderar as investigações".
"Isto deve-se aos recursos e competências especializadas desse comando, que podem ajudar a fazer avançar esta investigação a um ritmo que minimize as perturbações e identifique a causa", acrescentou.
"Os bombeiros de Londres têm agentes de segurança e investigação de incêndios a trabalhar com os nossos consultores científicos e a polícia metropolitana para investigar a causa do incêndio", vincou.
Em declarações à BBC, o ministro do Ambiente, Ed Miliband, tinha descrito o incêndio como um "evento sem precedentes" e "catastrófico", mas disse que não havia sinais de ter sido intencional.
Jonathan Smith revelou que os bombeiros receberam 212 chamadas telefónicas a dar conta do incêndio na subestação elétrica de Hayes, oeste de Londres, pelas 20h00 de quinta-feira.
"O incêndio envolveu um transformador com 25.000 litros de óleo de refrigeração totalmente em chamas. Isto criou um grande perigo devido ao equipamento de alta tensão e à natureza do incêndio alimentado por combustível", explicou.
De acordo com as últimas atualizações, "cerca de 10% do fogo continua aceso", acrescentou.
Os terminais 2 e 4 do aeroporto de Heathrow continuam sem eletricidade, tal como cerca de 5.000 casas continuam nas imediações, mas outras 62.000 já tiveram o serviço restabelecido, referiu.
As companhias aéreas TPA Air Portugal e British Airways usam o "Terminal 2" (dois) para operar os seus voos entre Portugal e o aeroporto de Heathrow.
No âmbito da operação, cerca de 150 pessoas foram retiradas das suas casas por questões de segurança.
Entretanto, os bombeiros têm estado a tentar facilitar "o acesso de engenheiros especializados em redes elétricas ao local, pois o restabelecimento da energia é a nossa prioridade".
O aeroporto de Heathrow, o mais movimentado em toda a Europa, informou que vai continuar sem funcionar até às 23h59 de sexta-feira.
O encerramento resultou no cancelamento ou desvio de centenas de voos, tendo os passageiros sido aconselhados a não se deslocar para o aeroporto e a consultar as respectivas companhias aéreas.
Correio da Manhã

Polícia confirmou o envolvimento da unidade de combate ao terrorismo.
A polícia está a investigar as causas do incêndio numa subestação elétrica que causou o encerramento do aeroporto de Heathrow, em Londres, extinto a 90%, indicou, esta sexta-feira, um responsável dos bombeiros.
"A Polícia Metropolitana está a investigar a causa deste incêndio, auxiliada pelos nossos agentes de investigação de incêndios", disse esta sexta-feira o comissário adjunto da Brigada de Incêndio de Londres, Jonathan Smith, em declarações aos jornalistas.
A polícia britânica afirmou, esta quinta-feira, não ter "qualquer indício" de origem criminosa no incêndio que obrigou ao encerramento do aeroporto de Heathrow, mas confirmou o envolvimento da unidade de combate ao terrorismo.
"Embora não haja atualmente qualquer indício de um ato intencional, mantemos a nossa mente aberta nesta fase", declarou a Polícia Metropolitana num comunicado.
No entanto, explicou que "dada a localização da subestação e o impacto que este incidente teve em infraestruturas nacionais críticas, o Comando Antiterrorista da Met está agora a liderar as investigações".
"Isto deve-se aos recursos e competências especializadas desse comando, que podem ajudar a fazer avançar esta investigação a um ritmo que minimize as perturbações e identifique a causa", acrescentou.
"Os bombeiros de Londres têm agentes de segurança e investigação de incêndios a trabalhar com os nossos consultores científicos e a polícia metropolitana para investigar a causa do incêndio", vincou.
Em declarações à BBC, o ministro do Ambiente, Ed Miliband, tinha descrito o incêndio como um "evento sem precedentes" e "catastrófico", mas disse que não havia sinais de ter sido intencional.
Jonathan Smith revelou que os bombeiros receberam 212 chamadas telefónicas a dar conta do incêndio na subestação elétrica de Hayes, oeste de Londres, pelas 20h00 de quinta-feira.
"O incêndio envolveu um transformador com 25.000 litros de óleo de refrigeração totalmente em chamas. Isto criou um grande perigo devido ao equipamento de alta tensão e à natureza do incêndio alimentado por combustível", explicou.
De acordo com as últimas atualizações, "cerca de 10% do fogo continua aceso", acrescentou.
Os terminais 2 e 4 do aeroporto de Heathrow continuam sem eletricidade, tal como cerca de 5.000 casas continuam nas imediações, mas outras 62.000 já tiveram o serviço restabelecido, referiu.
As companhias aéreas TPA Air Portugal e British Airways usam o "Terminal 2" (dois) para operar os seus voos entre Portugal e o aeroporto de Heathrow.
No âmbito da operação, cerca de 150 pessoas foram retiradas das suas casas por questões de segurança.
Entretanto, os bombeiros têm estado a tentar facilitar "o acesso de engenheiros especializados em redes elétricas ao local, pois o restabelecimento da energia é a nossa prioridade".
O aeroporto de Heathrow, o mais movimentado em toda a Europa, informou que vai continuar sem funcionar até às 23h59 de sexta-feira.
O encerramento resultou no cancelamento ou desvio de centenas de voos, tendo os passageiros sido aconselhados a não se deslocar para o aeroporto e a consultar as respectivas companhias aéreas.
Correio da Manhã