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As Varas Criminais do Porto começaram hoje, quinta-feira, o julgamento de uma rede criminosa de Leste, separando o processo de 15 dos 21 arguidos, que desapareceram sem deixar rasto.
O julgamento fica assim reduzido aos seis arguidos que se encontravam em prisão preventiva (quatro mulheres e dois homens).
Ao questionar estes arguidos sobre os seus elementos identificativos, a juíza-presidente do colectivo assinalou discrepâncias face aos dados do Termo de Identidade e Residência prestado aquando da sua detenção.
Em fase de inquérito, uma fonte ligada à investigação já tinha assinalado que alguns dos arguidos terão declarado a diversas polícias europeias "mais de 20 identidades diferentes".
Só uma das seis pessoas arguidas manifestou intenção de prestar declarações ao tribunal e de confessar os factos constantes da acusação referentes ao dia da sua detenção.
Nesta sessão, o tribunal procedeu ainda à calendarização das primeiras 16 sessões, a última das quais em 02 de Dezembro.
A presidente do colectivo, a quem o Conselho Superior da Magistratura recusou dedicação exclusiva ao processo, traçou um cenário que ela própria definiu como "optimista", no sentido de concluir o julgamento "até ao Natal".
O julgamento - com seis centenas de testemunhas, 29 demandantes e dois assistentes - está a ser apoiado por tradutores de italiano, o idioma em que se expressam os arguidos.
Efectivos da PSP e forças especiais da Guarda Prisional estão a acompanhar o julgamento.
" rede agora levada a tribunal, o Ministério Público imputa 239 roubos de ouro, jóias e dinheiro no valor global de 6,4 milhões de euros, praticados do Minho ao Algarve, entre 2008 e 2009.
Na acusação, deduzida em 05 de Fevereiro, o Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto sublinha que os autos se reportam a uma "ínfima parte" dos factos praticados pela organização criminosa e admite que nem sequer foi possível apurar a identidade de muitos outros envolvidos.
As pessoas agora levadas a tribunal foram detidas pela PSP do Porto, no âmbito da Operação "Anzol", realizada em meados do ano passado sensivelmente na mesma altura em Espanha a polícia local desencadeou a operação "Yugoslavia", que culminou na detenção de meia centena de suspeitos de prática de crimes similares.
Alguns operacionais seriam menores de 16 anos, não responsabilizáveis nos tribunais comuns, pelo menos em Portugal.
De acordo com o processo, o recurso aos adolescentes era feito tendo em conta que "não eram passíveis de responsabilização criminal e que, ao serem surpreendidos numa qualquer actividade delituosa, facilmente escapariam da intervenção judiciária".
Também por isso, muitos dos elementos do grupo interceptados pela polícia alegavam, "de forma inverídica", ter idade inferior a 16 anos, acrescenta.
Nestes casos eram, em geral, mulheres de aspecto frágil.
JN
O julgamento fica assim reduzido aos seis arguidos que se encontravam em prisão preventiva (quatro mulheres e dois homens).
Ao questionar estes arguidos sobre os seus elementos identificativos, a juíza-presidente do colectivo assinalou discrepâncias face aos dados do Termo de Identidade e Residência prestado aquando da sua detenção.
Em fase de inquérito, uma fonte ligada à investigação já tinha assinalado que alguns dos arguidos terão declarado a diversas polícias europeias "mais de 20 identidades diferentes".
Só uma das seis pessoas arguidas manifestou intenção de prestar declarações ao tribunal e de confessar os factos constantes da acusação referentes ao dia da sua detenção.
Nesta sessão, o tribunal procedeu ainda à calendarização das primeiras 16 sessões, a última das quais em 02 de Dezembro.
A presidente do colectivo, a quem o Conselho Superior da Magistratura recusou dedicação exclusiva ao processo, traçou um cenário que ela própria definiu como "optimista", no sentido de concluir o julgamento "até ao Natal".
O julgamento - com seis centenas de testemunhas, 29 demandantes e dois assistentes - está a ser apoiado por tradutores de italiano, o idioma em que se expressam os arguidos.
Efectivos da PSP e forças especiais da Guarda Prisional estão a acompanhar o julgamento.
" rede agora levada a tribunal, o Ministério Público imputa 239 roubos de ouro, jóias e dinheiro no valor global de 6,4 milhões de euros, praticados do Minho ao Algarve, entre 2008 e 2009.
Na acusação, deduzida em 05 de Fevereiro, o Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto sublinha que os autos se reportam a uma "ínfima parte" dos factos praticados pela organização criminosa e admite que nem sequer foi possível apurar a identidade de muitos outros envolvidos.
As pessoas agora levadas a tribunal foram detidas pela PSP do Porto, no âmbito da Operação "Anzol", realizada em meados do ano passado sensivelmente na mesma altura em Espanha a polícia local desencadeou a operação "Yugoslavia", que culminou na detenção de meia centena de suspeitos de prática de crimes similares.
Alguns operacionais seriam menores de 16 anos, não responsabilizáveis nos tribunais comuns, pelo menos em Portugal.
De acordo com o processo, o recurso aos adolescentes era feito tendo em conta que "não eram passíveis de responsabilização criminal e que, ao serem surpreendidos numa qualquer actividade delituosa, facilmente escapariam da intervenção judiciária".
Também por isso, muitos dos elementos do grupo interceptados pela polícia alegavam, "de forma inverídica", ter idade inferior a 16 anos, acrescenta.
Nestes casos eram, em geral, mulheres de aspecto frágil.
JN