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As autoridades marítimas socorreram esta segunda-feira 12 jovens na praia de Quarteira, que se fizeram ao mar apesar da forte ondulação sentida no Algarve, disse o chefe do departamento marítimo do sul.
«Apesar de as condições marítimas no Algarve não serem tão más como na costa oeste, as pessoas devem medir o risco e afastar-se da água. Ainda esta tarde foram retirados 12 adolescentes do mar, em Quarteira, que foram tomar banho apesar da forte ondulação, e um deles quase ficava lá», advertiu.
A forte ondulação marítima que se faz sentir no Algarve provocou também estragos num bar e fez soltar-se um apoio do molhe norte da entrada da marina de Portimão, disse à Lusa o capitão do porto.
O comandante Santos Pereira disse à Lusa que «a ondulação de cinco a seis metros» fez com que o apoio do molhe norte da marina se partisse e agora as autoridades marítimas estão a tentar fixá-lo novamente, porque as «previsões meteorológicas apontam para a continuação» da ondulação de cinco a seis metros nas próximas horas.
Além do molhe, o mar provocou também estragos num bar da marina, acrescentou, precisando que as barras de Portimão e Lagos estão já fechadas à navegação.
«Apesar de o capitão do porto ter fechado a barra, houve uma embarcação que tentou sair para o mar», disse, por seu turno, o comandante Malaquias Domingues, chefe do departamento marítimo do sul, acrescentando que este tipo de comportamentos, assim como o dos jovens em Quarteira, «todos não portugueses», comportam riscos para os quais as «pessoas parecem não estar consciencializadas».
O chefe do departamento marítimo do sul lançou «um apelo especial para que haja cuidado em todas as atividades junto ao mar», porque a ondulação pode fazer o mar chegar a zonas onde habitualmente não chega.
No sota-vento, as barras continuam abertas à navegação, tendo-se apenas registado uma ocorrência ma marginal de Quarteira, onde «uma vaga de ondulação mais forte chegou a um café situado na praça do Mar, mas sem provocar estragos», disse o comandante Malaquias Domingues.
Um ferido ligeiro em Ovar por andar a «ver o panorama» no Furadouro
Os Bombeiros Voluntários de Ovar tiveram que encaminhar para o hospital da Feira um homem que, por «andar a ver o panorama» da agitação marítima na praia do Furadouro, foi derrubado por uma onda e sofreu ferimentos ligeiros.
Segundo revelou à Lusa o comandante da cooperação, Carlos Borges, em causa está um homem de 43 anos com «ferimentos simples como arranhões e pisaduras por causa do embate contra uma pedra», que se verificou por volta das 18:30.
«Não foi nada de grave, mas só por sorte», garante esse responsável. «As pessoas andam ali na marginal a ver o panorama e não percebem que, além do risco que correm, ainda nos dificultam mais a vida a nós», realça o bombeiro.
Carlos Borges critica a postura típica desses observadores «sem nada melhor para fazerem» porque o seu comportamento representa, em primeiro lugar, uma proximidade perigosa ao mar, na medida em que «as ondas são imprevisíveis e a qualquer altura, sem ninguém estar a contar, deitam um homem ao chão como se nada fosse».
O comandante avisa que, por esses riscos físicos, a permanência de populares na marginal representa ainda trabalho acrescido para os bombeiros, «que já andam cheios de trabalho a bombear água, a tratar de inundações e a acudir às pessoas que têm água em casa», pelo que dispensavam «mais esta preocupação com situações médicas que se podiam perfeitamente evitar».
Para o adjunto do comando José Paulo Marques, há ainda duas outras agravantes: que esta negligência se verifique por parte de adultos que «já tinham idade para ter juízo» e que a situação se verifique nas zonas em que a circulação de pessoas já está interdita.
«Andámos nós a criar ali uma zona de interdição para depois ninguém lhe ligar nenhuma», desabafa o bombeiro.
tvi24
«Apesar de as condições marítimas no Algarve não serem tão más como na costa oeste, as pessoas devem medir o risco e afastar-se da água. Ainda esta tarde foram retirados 12 adolescentes do mar, em Quarteira, que foram tomar banho apesar da forte ondulação, e um deles quase ficava lá», advertiu.
A forte ondulação marítima que se faz sentir no Algarve provocou também estragos num bar e fez soltar-se um apoio do molhe norte da entrada da marina de Portimão, disse à Lusa o capitão do porto.
O comandante Santos Pereira disse à Lusa que «a ondulação de cinco a seis metros» fez com que o apoio do molhe norte da marina se partisse e agora as autoridades marítimas estão a tentar fixá-lo novamente, porque as «previsões meteorológicas apontam para a continuação» da ondulação de cinco a seis metros nas próximas horas.
Além do molhe, o mar provocou também estragos num bar da marina, acrescentou, precisando que as barras de Portimão e Lagos estão já fechadas à navegação.
«Apesar de o capitão do porto ter fechado a barra, houve uma embarcação que tentou sair para o mar», disse, por seu turno, o comandante Malaquias Domingues, chefe do departamento marítimo do sul, acrescentando que este tipo de comportamentos, assim como o dos jovens em Quarteira, «todos não portugueses», comportam riscos para os quais as «pessoas parecem não estar consciencializadas».
O chefe do departamento marítimo do sul lançou «um apelo especial para que haja cuidado em todas as atividades junto ao mar», porque a ondulação pode fazer o mar chegar a zonas onde habitualmente não chega.
No sota-vento, as barras continuam abertas à navegação, tendo-se apenas registado uma ocorrência ma marginal de Quarteira, onde «uma vaga de ondulação mais forte chegou a um café situado na praça do Mar, mas sem provocar estragos», disse o comandante Malaquias Domingues.
Um ferido ligeiro em Ovar por andar a «ver o panorama» no Furadouro
Os Bombeiros Voluntários de Ovar tiveram que encaminhar para o hospital da Feira um homem que, por «andar a ver o panorama» da agitação marítima na praia do Furadouro, foi derrubado por uma onda e sofreu ferimentos ligeiros.
Segundo revelou à Lusa o comandante da cooperação, Carlos Borges, em causa está um homem de 43 anos com «ferimentos simples como arranhões e pisaduras por causa do embate contra uma pedra», que se verificou por volta das 18:30.
«Não foi nada de grave, mas só por sorte», garante esse responsável. «As pessoas andam ali na marginal a ver o panorama e não percebem que, além do risco que correm, ainda nos dificultam mais a vida a nós», realça o bombeiro.
Carlos Borges critica a postura típica desses observadores «sem nada melhor para fazerem» porque o seu comportamento representa, em primeiro lugar, uma proximidade perigosa ao mar, na medida em que «as ondas são imprevisíveis e a qualquer altura, sem ninguém estar a contar, deitam um homem ao chão como se nada fosse».
O comandante avisa que, por esses riscos físicos, a permanência de populares na marginal representa ainda trabalho acrescido para os bombeiros, «que já andam cheios de trabalho a bombear água, a tratar de inundações e a acudir às pessoas que têm água em casa», pelo que dispensavam «mais esta preocupação com situações médicas que se podiam perfeitamente evitar».
Para o adjunto do comando José Paulo Marques, há ainda duas outras agravantes: que esta negligência se verifique por parte de adultos que «já tinham idade para ter juízo» e que a situação se verifique nas zonas em que a circulação de pessoas já está interdita.
«Andámos nós a criar ali uma zona de interdição para depois ninguém lhe ligar nenhuma», desabafa o bombeiro.
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