Rotertinho
GF Ouro
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Lisboa: Rapaz de 14 anos institucionalizado abusava da prima
Avó encobre abuso
O pesadelo da menina de cinco anos começava às sextas-feiras, sempre que o primo, de 14 anos, deixava o centro de acolhimento Casa dos Rapazes, em Chelas, para passar o fim-de-semana em casa dos tios, no bairro Padre Cruz, em Lisboa. A criança era constantemente alvo de abusos sexuais praticados pelo rapaz. E tudo isto com o consentimento da avó, que também vive naquela casa e que encobria o outro neto.
Ao que o CM apurou, a mulher, com cerca de 60 anos, temia que, caso o crime fosse descoberto, o jovem deixasse de poder ir a casa dos familiares ao fim-de-semana, uma vez que já é referenciado por furtos – razão pela qual foi institucionalizado, somada aos problemas económicos e sociais dos pais, aos quais foi retirada a guarda do menor.
Tal como o CM noticiou na edição de ontem, a menina de cinco anos sofreu em silêncio até ao passado domingo. Após a saída do primo queixou-se de dores e acabou por denunciar o crime aos pais. Durante todo o tempo escondeu os abusos em troca de brinquedos, doces e guloseimas, sempre com a ajuda da avó. fonte policial confirmou as suspeitas que recaem sobre a mulher, que foi identificada.
Os pais da criança garantiram aos agentes da PSP do bairro Padre Cruz, onde foi formalizada a queixa, que nunca desconfiaram dos abusos, apesar da mudança de comportamento da menina durante os fins-de-semana. Refira-se que, apesar de a criança nunca ter contado os pormenores, já se queixara de dores. Numa das vezes, chegou mesmo a aparecer com as roupas ensanguentadas. E nem assim os progenitores desconfiaram.
Os abusos eram praticados dentro de casa quando os familiares se ausentavam. Muitas vezes, agressor e vítima ficavam sozinhos na habitação onde eram consumados os abusos. fonte policial garantiu ao CM que foram 'tomadas diligências para proteger a vítima'.
PORMENORES
EXAMES
Mal a menina denunciou o crime, que era praticado há alguns meses, aos progenitores, foi logo encaminhada ao Hospital de Santa Maria para exames médico-legais. Depois, foi feita queixa formal na esquadra da PSP do bairro Padre Cruz.
JUDICIÁRIA
Uma vez que o agressor é ainda menor – tem apenas 14 anos – a solução pode passar por o transferir do colégio onde agora se encontra, que tem sede em Chelas, para um centro educativo. A PSP já participou o crime à Judiciária, que agora vai assumir a investigação do caso.
INSTITUIÇÃO
A Casa dos Rapazes - Lar de Crianças e Jovens acolhe 23 crianças e jovens do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 7 e os 17 anos, provenientes de famílias socialmente desestruturadas. Actualmente, trabalha com um total de 17 famílias.
Correio Manha
Avó encobre abuso
O pesadelo da menina de cinco anos começava às sextas-feiras, sempre que o primo, de 14 anos, deixava o centro de acolhimento Casa dos Rapazes, em Chelas, para passar o fim-de-semana em casa dos tios, no bairro Padre Cruz, em Lisboa. A criança era constantemente alvo de abusos sexuais praticados pelo rapaz. E tudo isto com o consentimento da avó, que também vive naquela casa e que encobria o outro neto.
Ao que o CM apurou, a mulher, com cerca de 60 anos, temia que, caso o crime fosse descoberto, o jovem deixasse de poder ir a casa dos familiares ao fim-de-semana, uma vez que já é referenciado por furtos – razão pela qual foi institucionalizado, somada aos problemas económicos e sociais dos pais, aos quais foi retirada a guarda do menor.
Tal como o CM noticiou na edição de ontem, a menina de cinco anos sofreu em silêncio até ao passado domingo. Após a saída do primo queixou-se de dores e acabou por denunciar o crime aos pais. Durante todo o tempo escondeu os abusos em troca de brinquedos, doces e guloseimas, sempre com a ajuda da avó. fonte policial confirmou as suspeitas que recaem sobre a mulher, que foi identificada.
Os pais da criança garantiram aos agentes da PSP do bairro Padre Cruz, onde foi formalizada a queixa, que nunca desconfiaram dos abusos, apesar da mudança de comportamento da menina durante os fins-de-semana. Refira-se que, apesar de a criança nunca ter contado os pormenores, já se queixara de dores. Numa das vezes, chegou mesmo a aparecer com as roupas ensanguentadas. E nem assim os progenitores desconfiaram.
Os abusos eram praticados dentro de casa quando os familiares se ausentavam. Muitas vezes, agressor e vítima ficavam sozinhos na habitação onde eram consumados os abusos. fonte policial garantiu ao CM que foram 'tomadas diligências para proteger a vítima'.
PORMENORES
EXAMES
Mal a menina denunciou o crime, que era praticado há alguns meses, aos progenitores, foi logo encaminhada ao Hospital de Santa Maria para exames médico-legais. Depois, foi feita queixa formal na esquadra da PSP do bairro Padre Cruz.
JUDICIÁRIA
Uma vez que o agressor é ainda menor – tem apenas 14 anos – a solução pode passar por o transferir do colégio onde agora se encontra, que tem sede em Chelas, para um centro educativo. A PSP já participou o crime à Judiciária, que agora vai assumir a investigação do caso.
INSTITUIÇÃO
A Casa dos Rapazes - Lar de Crianças e Jovens acolhe 23 crianças e jovens do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 7 e os 17 anos, provenientes de famílias socialmente desestruturadas. Actualmente, trabalha com um total de 17 famílias.
Correio Manha