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A avó de Fairwater, em Cardiff, que decidiu passar a cobrar os familiares pela ceia de Natal após a morte do marido, em 2015, anunciou que, devido à inflação, os preços para as festividades de 2023 sofrerão um aumento.
Caroline Duddridge, de 63 anos, justificou a subida de preços com as circunstâncias atuais, que são "simplesmente horríveis".
Se no ano passado os seus dois filhos pagaram 15 libras (17,30 euros) pela ceia de Natal, enquanto as filhas despenderam 10 libras (11,53 euros), este ano a mulher decidiu aumentar o preço do jantar das filhas em duas libras cada (2,31 euros), depois de ter sido acusada de sexismo. Mas, segundo Caroline, os preços tinham por base as situações laborais de cada um, uma vez que os filhos trabalham a tempo inteiro e as filhas, além de terem as suas próprias famílias, trabalham a tempo parcial.
"Aumentei os preços das meninas em duas libras porque fui duramente criticada por pessoas que diziam que estava a ser sexista – não que dê ouvidos à opinião pública", disse, em declarações à BBC.
Ainda assim, nem os netos da mulher ‘escapam’ ao pagamento de uma quantia simbólica. Se aqueles com mais de cinco anos têm de pagar cinco libras (5,77 euros), as duas crianças com apenas três anos estão sujeitas ao pagamento de 2,50 libras (2,88 euros).
Apesar do aumento, a mulher mostrou-se pouco convencida de que a quantia cubra os gastos para as festividades, que decorrem desde o dia 24 ao dia 26 de dezembro.
Mas, com ou sem inflação, Caroline defendeu que os seus honorários continuam a ter uma boa relação custo-benefício, tendo em conta a extensão das celebrações.
E, mesmo que alguns a tenham acusado de ser forreta, muitos outros acharam que o seu método era uma "boa ideia". "Até disseram que o adotariam", rematou.
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