- Entrou
- Abr 13, 2007
- Mensagens
- 14,804
- Gostos Recebidos
- 3
A Baía dos Porcos (em espanhol, Bahia de los Cochinos) é uma baía na costa meridional de Cuba. É mais conhecida por causa de uma tentativa mal-sucedida por parte de mais de mil e duzentos exilados cubanos, que pertenceram ao regime de Fulgêncio Batista, apoiados pelos Estados Unidos e pela Máfia - que foram treinados e financiados pelos serviço secreto norte-americana CIA, sob o codinome "operação Magusto" - e objetivava derrubar o recém-formado governo socialista liderado por Fidel Castro e assassiná-lo em 1961. Depois de três dias de combates, os mercenários foram vencidos e Fidel declarou vitória sobre o imperialismo americano.
Fidel já esperava uma ataque direto a ilha , tendo sido alertado previamente por Che Guevara que presenciara um ataque semelhante à revolução ocorrida na Guatemala. Com a invasão iminente, Fidel anuncia em discurso no dia 16 de abril de 1961, pela primeira vez, o caráter socialista da revolução e no dia seguinte tem início o ataque à ilha, na praia de Giron, localizada na Baia dos Porcos. O governo norte-americanos treinou 1297 exilados cubanos oriundos da ditadura de Fulgêncio Batista em Miami através da CIA para destruir o governo de Fidel Castro. Com seu planejado apoio pela força aérea americana tendo sido vetado por Moscou, a "operação Magusto" da CIA acabou sofrendo uma derrota arrasadora, e em 72 horas foi sufocada por forças governamentais cubanas.
No dia 18 de abril de 1961 o primeiro ministro da União Soviética, Nikita Kruschev, enviou enérgica carta ao presidente Kennedy na qual demonstrou claramente a indignação da União Soviética em relação à essa invasão e conclamou Kennedy a interrompê-la para evitar o perigo de uma conflagração generalizada:
"Moscou, 18 de abril de 1961, 14h00" (06h00 em Washington)
"Senhor Presidente, estou enviando-lhe esta carta numa hora de alarme, assustado com o perigo da paz em todo o mundo. Uma agressão armada teve início contra Cuba. Não é segredo para ninguém que os bandos armados invadindo aquele país foram treinados, equipados e armados nos Estados Unidos da América. Os aviões que estão bombardeando as cidades cubanas pertencem aos Estados Unidos da América, as bombas que estão lançando foram fornecidas pelo Governo Americano."
"Tudo isso desperta aqui na União Soviética um compreensível sentimento de indignação por parte do Governo Soviético e do povo soviético."
"Suas declarações, feitas há poucos dias atrás, de que os EUA não participariam de atividades militares contra Cuba criaram a impressão que os principais líderes dos Estados Unidos estavam levando em consideração as conseqüências para a paz geral, e para os próprios EUA, que uma agressão contra Cuba poderia representar. Como pode o que está sendo feito pelos Estados Unidos ser compreendido, quando um ataque contra Cuba agora se tornou um fato ?"
"Ainda não é tarde demais para evitar o irreparável. O Governo dos EUA ainda tem a possibilidade de não deixar a chama da guerra, iniciada pelas intervenções em Cuba, se tornar uma conflagração incomparável. Sr. Presidente, dirijo-me a V. Exciª um urgente apelo para que ponha um fim à agressão contra a República de Cuba. Os armamentos militares e a situação política mundial hoje em dia é tal que qualquer uma das assim chamadas "pequenas guerras" pode deflagrar uma reação em cadeia em todas as partes do mundo."
"No que concerne à União Soviética não deve haver engano sobre nossa posição: Nós forneceremos ao povo cubano e a seu governo todo o apôio necessário para repelir o ataque armado a Cuba (...)
"(...)Espero que o governo dos EUA vá considerar nossas posições, ditadas pela única preocupação de não permitir passos que possam conduzir o mundo a uma catástrofe militar."
(Ass.) "Nikita Kruschev"
Fonte:Wikipédia
Fidel já esperava uma ataque direto a ilha , tendo sido alertado previamente por Che Guevara que presenciara um ataque semelhante à revolução ocorrida na Guatemala. Com a invasão iminente, Fidel anuncia em discurso no dia 16 de abril de 1961, pela primeira vez, o caráter socialista da revolução e no dia seguinte tem início o ataque à ilha, na praia de Giron, localizada na Baia dos Porcos. O governo norte-americanos treinou 1297 exilados cubanos oriundos da ditadura de Fulgêncio Batista em Miami através da CIA para destruir o governo de Fidel Castro. Com seu planejado apoio pela força aérea americana tendo sido vetado por Moscou, a "operação Magusto" da CIA acabou sofrendo uma derrota arrasadora, e em 72 horas foi sufocada por forças governamentais cubanas.
No dia 18 de abril de 1961 o primeiro ministro da União Soviética, Nikita Kruschev, enviou enérgica carta ao presidente Kennedy na qual demonstrou claramente a indignação da União Soviética em relação à essa invasão e conclamou Kennedy a interrompê-la para evitar o perigo de uma conflagração generalizada:
"Moscou, 18 de abril de 1961, 14h00" (06h00 em Washington)
"Senhor Presidente, estou enviando-lhe esta carta numa hora de alarme, assustado com o perigo da paz em todo o mundo. Uma agressão armada teve início contra Cuba. Não é segredo para ninguém que os bandos armados invadindo aquele país foram treinados, equipados e armados nos Estados Unidos da América. Os aviões que estão bombardeando as cidades cubanas pertencem aos Estados Unidos da América, as bombas que estão lançando foram fornecidas pelo Governo Americano."
"Tudo isso desperta aqui na União Soviética um compreensível sentimento de indignação por parte do Governo Soviético e do povo soviético."
"Suas declarações, feitas há poucos dias atrás, de que os EUA não participariam de atividades militares contra Cuba criaram a impressão que os principais líderes dos Estados Unidos estavam levando em consideração as conseqüências para a paz geral, e para os próprios EUA, que uma agressão contra Cuba poderia representar. Como pode o que está sendo feito pelos Estados Unidos ser compreendido, quando um ataque contra Cuba agora se tornou um fato ?"
"Ainda não é tarde demais para evitar o irreparável. O Governo dos EUA ainda tem a possibilidade de não deixar a chama da guerra, iniciada pelas intervenções em Cuba, se tornar uma conflagração incomparável. Sr. Presidente, dirijo-me a V. Exciª um urgente apelo para que ponha um fim à agressão contra a República de Cuba. Os armamentos militares e a situação política mundial hoje em dia é tal que qualquer uma das assim chamadas "pequenas guerras" pode deflagrar uma reação em cadeia em todas as partes do mundo."
"No que concerne à União Soviética não deve haver engano sobre nossa posição: Nós forneceremos ao povo cubano e a seu governo todo o apôio necessário para repelir o ataque armado a Cuba (...)
"(...)Espero que o governo dos EUA vá considerar nossas posições, ditadas pela única preocupação de não permitir passos que possam conduzir o mundo a uma catástrofe militar."
(Ass.) "Nikita Kruschev"
Fonte:Wikipédia