Portal Chamar Táxi

Bailado «Impressing the Czar» sobe ao palco do CCB

Grunge

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Ago 29, 2007
Mensagens
5,124
Gostos Recebidos
0
Bailado «Impressing the Czar» sobe ao palco do CCB

O bailado em três actos «Impressing the Czar», com coreografia do norte-americano William Forsythe, interpretada pelo Royal Ballet of Flanders, sobe ao palco do Grande Auditório do Centro Cultural de Belém a 21 e 22 de Fevereiro.

Estreado em 1988 pelo entretanto extinto Ballett de Frankfurt, o espectáculo - com música de Thom Willems, Leslie Stuck, Eva Crossman-Hecht e Ludwig van Beethoven - foi recriado em 2005 pelo Royal Ballett of Flanders.

«Impressing the Czar» - com cenografia de Michael Simon, figurinos de Férial Simon, desenho de som de Bernhard Klein - é um bailado em três actos onde a acção narrativa dá lugar à história da civilização ocidental.

Foi com este espectáculo que o coreógrafo William Forsythe se tornou mundialmente famoso, sobretudo pela coreografia «In the middle somewhat elevated», no segundo acto, com música de Thom Willems.

Na primeira parte, «Potemkins Unterschrift» («A assinatura de Potemkin») - com música de Ludwig van Beethoven, Leslie Stuck, e Thom Willems - o coreógrafo desenvolve uma série de referências às convenções clássicas, passando em revista toda a história da arte e do bailado clássico, desde a Renascença até aos nossos dias, num registo por vezes irónico.

Na terceira parte, intitulada «La Maison de Mezzo-Prezzo», a música é da autoria de Eva Crossman-Hecht e o texto de Kathleen Fitzgerald e William Forsythe.

Nascido em Nova Iorque em 1949, William Forsythe estudou dança na Jacksonville University, na Florida, e mais tarde na Joffrey Ballet School, tendo integrado a companhia alemã Stuttgart Ballet em 1973, primeiro como bailarino e posteriormente como coreógrafo.

Foi então que criou a sua primeira obra, «Urlicht», um dueto com música de Gustav Mahler, e nos sete anos seguintes mais de 20 bailados para o Stuttgart Ballet e para outras grandes companhias, como o Basel Ballet, Munich Ballet, Deutsche Opera Ballet de Berlim, Joffrey Ballet e Netherlands Dance Theater.

Em 1984, tornou-se director do Ballett Frankfurt (viria a ser extinto em 2004), criando obras ousadas e originais que se afastam do repertório tradicional, procurando assim criar novos públicos, desenvolvendo uma estética única de bailado que não nega a técnica clássica, mas que em simultâneo a desconstrói, alarga e desafia.

Nos últimos quinze anos, das suas obras de referência podemos destacar Artifact (1984), Impressing the Czar (1988), Limb´s Theorem (1991), The Loss of Small Detail (1991), ALIE/NA(C)TION (1992) e Eidos:Telos (1995), Endless House (1999), e Kammer/Kammer (2000).

Forsyhte continua a criar peças para companhias em todo o mundo, e o seu trabalho faz parte do repertório do New York City Ballet, San Francisco Ballet, The National Ballet do Canadá, The Royal Ballet, Covent Garden, Royal Sweddish Ballet, e Opera de Paris Opera Ballet
.



Fonte:Lusa
 
Topo