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GF Prata
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Apesar de ser cada vez mais difícil, ou menos acessível, obter um crédito para a compra de uma habitação, o mesmo não pode dizer-se em relação ao arrendamento. O Jornal de Negócios revela, esta terça-feira, que a estratégia de alguns bancos, como o ActivoBank e o Banco Popular, passa agora por conceder créditos para o arrendamento. A Deco alerta para o “incentivo ao endividamento”.
A possível dificuldade financeira em pagar a mudança de casa, a caução exigida e, em alguns casos, a compra de mobiliário ou electrodomésticos, pode agora ser ultrapassada com a aquisição de um crédito à habitação, não para a compra de um imóvel mas para o seu arrendamento. Contudo, e como acontece frequentemente, nem tudo é o que parece.
O ActivoBank é uma das instituições bancárias que oferece, desde Março, esta possibilidade em três modalidades (uma linha de crédito pessoal; uma garantia de arrendamento; um plano de protecção vencimento), bastando para tal que o cliente tenha o ordenado domiciliado no banco.
Além desta entidade bancária, também o Banco Popular disponibilizou, desde Julho, um financiamento ao arrendamento, exigindo a subscrição de um seguro de vida, conta ordenado, cartão de débito e de crédito, e um pagamento domiciliado.
As taxas de juro práticas pelos bancos são, apesar de atractivas, mais elevadas do que os ‘spreads’ cobrados na aquisição de crédito para a compra de uma habitação, salienta ao Jornal de Negócios a responsável do Gabinete de Apoio ao Sobreendividado da Deco, Natália Nunes, frisando que nos últimos três meses, os 'spreads' estavam abaixo dos 3%, quando a Taxa Anual Efectiva Geral (TAEG) cobrada nestes novos créditos ao arrendamento ascende aos 14,2%, no caso do ActivoBank, e a 6% no do Banco Popular.
Natália Nunes defende, por isso, que esta concessão de crédito à habitação é um “incentivo ao endividamento das pessoas”, que “se não têm capacidade para fazer face ao pagamento de rendas, como terão depois capacidade para pagar o valor da renda e ainda o empréstimo?”.
Neste sentido, a responsável da Deco aconselha “as pessoas que pretendam arrendar casa ou que estão com dificuldades em pagar as rendas” a “ponderarem outras alternativas”.
Fonte: NM

A possível dificuldade financeira em pagar a mudança de casa, a caução exigida e, em alguns casos, a compra de mobiliário ou electrodomésticos, pode agora ser ultrapassada com a aquisição de um crédito à habitação, não para a compra de um imóvel mas para o seu arrendamento. Contudo, e como acontece frequentemente, nem tudo é o que parece.
O ActivoBank é uma das instituições bancárias que oferece, desde Março, esta possibilidade em três modalidades (uma linha de crédito pessoal; uma garantia de arrendamento; um plano de protecção vencimento), bastando para tal que o cliente tenha o ordenado domiciliado no banco.
Além desta entidade bancária, também o Banco Popular disponibilizou, desde Julho, um financiamento ao arrendamento, exigindo a subscrição de um seguro de vida, conta ordenado, cartão de débito e de crédito, e um pagamento domiciliado.
As taxas de juro práticas pelos bancos são, apesar de atractivas, mais elevadas do que os ‘spreads’ cobrados na aquisição de crédito para a compra de uma habitação, salienta ao Jornal de Negócios a responsável do Gabinete de Apoio ao Sobreendividado da Deco, Natália Nunes, frisando que nos últimos três meses, os 'spreads' estavam abaixo dos 3%, quando a Taxa Anual Efectiva Geral (TAEG) cobrada nestes novos créditos ao arrendamento ascende aos 14,2%, no caso do ActivoBank, e a 6% no do Banco Popular.
Natália Nunes defende, por isso, que esta concessão de crédito à habitação é um “incentivo ao endividamento das pessoas”, que “se não têm capacidade para fazer face ao pagamento de rendas, como terão depois capacidade para pagar o valor da renda e ainda o empréstimo?”.
Neste sentido, a responsável da Deco aconselha “as pessoas que pretendam arrendar casa ou que estão com dificuldades em pagar as rendas” a “ponderarem outras alternativas”.
Fonte: NM