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Barack Obama condena "terríveis" ataques jihadistas

kokas

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Set 27, 2006
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[h=2]O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou hoje os "terríveis" ataques no Mali, onde pelo menos 27 pessoas perderam a vida.
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"Esta barbárie apenas fortalece o nosso compromisso em enfrentar este desafio", afirmou, durante uma visita à Malásia, referindo-se à ameaça global da violência extremista.



Homens armados entraram na sexta-feira num hotel de luxo em Bamako e sequestraram 170 pessoas, um ataque reivindicado pela Al-Qaeda que terminou com um assalto de forças malianas e estrangeiras.
Os atacantes, dois dos quais foram mortos mas cujo número total não foi ainda confirmado, chegaram cerca das 07:00 locais (mesma hora em Lisboa) num automóvel com matrícula diplomática, entraram no hotel Radisson Blu aos gritos de "Allahu Akbar" (Alá é Grande) e começaram a disparar armas automáticas.
Pelo menos três pessoas morreram nesses primeiros momentos.
Muitos dos 140 hóspedes que foram feitos reféns, juntamente com 30 funcionários, eram estrangeiros de pelo menos 14 nacionalidades, incluindo cinco tripulantes da companhia aérea Turkish Airlines e 12 da Air France e cidadãos alemães, argelinos, belgas, canadianos, chineses, costa-marfinenses, espanhóis, indianos, marroquinos, norte-americanos, russos e senegaleses.
Cerca de quatro horas depois do início do sequestro, forças militares malianas apoiadas por unidades especiais francesas e norte-americanas lançaram um assalto ao hotel, permitindo a fuga de cerca de 80 dos reféns.
O ataque foi reivindicado pelo grupo radical Al-Mourabitoune, dirigido pelo 'jihadista' argelino Mokhtar Belmokhtar e afiliado da Al-Qaida, que num telefonema para a agência privada mauritana Alakhbar afirmou ter realizado o ataque com a colaboração da Al-Qaida no Magrebe Islâmico (AQMI).
O norte do Mali ficou em 2012 sob controlo de grupos 'jihadistas' ligados à Al-Qaida, perseguidos e dispersos a partir de janeiro de 2013 quando foi lançada, por iniciativa da França, uma intervenção militar internacional que se mantém no terreno.
Vastas zonas escapam, no entanto, ao controlo das forças malianas e estrangeiras. Durante bastante tempo concentrados no norte, os ataques 'jihadistas' alargaram-se desde o início do ano para o centro e depois de junho para o sul do Mali.


nm

 
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