- Entrou
- Out 5, 2021
- Mensagens
- 55,626
- Gostos Recebidos
- 1,576
Bashar al-Assad fala pela primeira vez após queda do regime e diz que a Síria está nas "mãos do terrorismo"
Presidente deposto negou ter planeado a fuga do país.
Bashar al-Assad, o presidente deposto da Síria, afirmou, esta segunda-feira, que o país se encontra atualmente nas "mãos do terrorismo". Na primeira declaração pública após ter sido derrubado pela coligação de rebeldes, al-Assad negou ter planeado uma fuga, tendo argumentado que face à situação, foi forçado a seguir para Moscovo, Rússia, onde recebeu asilo político.
“Primeiro, a minha partida da Síria não foi planeada nem ocorreu durante as últimas horas dos combates, como alguns afirmaram. Pelo contrário, permaneci em Damasco, desempenhando as minhas funções até às primeiras horas de domingo, 8 de dezembro de 2024”, destacou o presidente deposto, citado pela Al Jazeera.
Al-Assad classificou a operação dos rebeldes como um "ataque terrorista" e referiu que "em nenhum momento" considerou a hipótese de se demitir ou procurar refúgio. "A única atitude a tomar era continuar a lutar contra o ataque terrorista", apontou.
A 8 de dezembro, dia em que se registou "o fim de uma era" na Síria, al-Assad foi para a base aérea de Khmeimim. Lá veio a aperceber-se que as forças sírias se tinham retirado de todas as linhas de combate e que as últimas posições do exército tinham caído.
Na sequência do colapso das posições militares e na consequente paralisação das restantes instituições do Estado, "Moscovo solicitou ao comando da base que providenciasse uma retirada imediata para a Rússia na noite de domingo".
“Nunca procurei cargos para proveito pessoal, mas sempre me considerei um guardião de um projeto nacional, apoiado pela fé do povo sírio, que acreditou na sua visão”, afirmou numa declaração divulgada pelo canal Telegram da presidência síria e citado pela Al Jazeera.
“Quando o Estado cai nas mãos do terrorismo e se perde a capacidade de dar um contributo significativo, qualquer posição torna-se vazia de objetivo, tornando a sua ocupação sem sentido. Isto não diminui, de forma alguma, o meu profundo sentimento de pertença à Síria e ao seu povo", rematou.
Um dos militares envolvidos na ofensiva relâmpago dos rebeldes sírios revelou ao The Guardian que a operação foi planeada durante anos.
Correio da Manhã

Presidente deposto negou ter planeado a fuga do país.
Bashar al-Assad, o presidente deposto da Síria, afirmou, esta segunda-feira, que o país se encontra atualmente nas "mãos do terrorismo". Na primeira declaração pública após ter sido derrubado pela coligação de rebeldes, al-Assad negou ter planeado uma fuga, tendo argumentado que face à situação, foi forçado a seguir para Moscovo, Rússia, onde recebeu asilo político.
“Primeiro, a minha partida da Síria não foi planeada nem ocorreu durante as últimas horas dos combates, como alguns afirmaram. Pelo contrário, permaneci em Damasco, desempenhando as minhas funções até às primeiras horas de domingo, 8 de dezembro de 2024”, destacou o presidente deposto, citado pela Al Jazeera.
Al-Assad classificou a operação dos rebeldes como um "ataque terrorista" e referiu que "em nenhum momento" considerou a hipótese de se demitir ou procurar refúgio. "A única atitude a tomar era continuar a lutar contra o ataque terrorista", apontou.
A 8 de dezembro, dia em que se registou "o fim de uma era" na Síria, al-Assad foi para a base aérea de Khmeimim. Lá veio a aperceber-se que as forças sírias se tinham retirado de todas as linhas de combate e que as últimas posições do exército tinham caído.
Na sequência do colapso das posições militares e na consequente paralisação das restantes instituições do Estado, "Moscovo solicitou ao comando da base que providenciasse uma retirada imediata para a Rússia na noite de domingo".
“Nunca procurei cargos para proveito pessoal, mas sempre me considerei um guardião de um projeto nacional, apoiado pela fé do povo sírio, que acreditou na sua visão”, afirmou numa declaração divulgada pelo canal Telegram da presidência síria e citado pela Al Jazeera.
“Quando o Estado cai nas mãos do terrorismo e se perde a capacidade de dar um contributo significativo, qualquer posição torna-se vazia de objetivo, tornando a sua ocupação sem sentido. Isto não diminui, de forma alguma, o meu profundo sentimento de pertença à Síria e ao seu povo", rematou.
Um dos militares envolvidos na ofensiva relâmpago dos rebeldes sírios revelou ao The Guardian que a operação foi planeada durante anos.
Correio da Manhã