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GF Ouro
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Burocracia atrasou entrada de menina na Sérvia, o que acabou por lhe custar a vida.Uma bebé bósnia, de apenas três meses, morreu na passada quinta-feira por não ter passaporte. Berina Hamidovic tinha que ser tratada na Sérvia, mas a falta do documento atrasou a sua entrada no país, o que acabou por lhe custar a vida. A morte da criança já motivou protestos junto do parlamento bósnio.
Os pais da menina levaram vários dias até convencer as autoridades fronteiriças a deixarem a família entrar em território sérvio. Berina ainda chegou a dar entrada num hospital de Belgrado para ser operada, mas já era tarde demais e a menina acabou por falecer.
“Conseguimos levar a nossa filha para Belgrado depois de termos implorado para nos deixarem passar. Não tínhamos qualquer documento de identificação e tivemos de ser nós a tratar de tudo para podermos atravessar a fronteira", explicou Emir, pai da menina.
A bebé sofria de fístula tráqueo-esofágica, que resulta numa má comunicação entre a traqueia e o esófago, e já tinha sido submetida a uma operação, sem sucesso, em Sarajevo. Apesar de as autoridades bósnias terem recusado financiar o tratamento, os médicos sérvios aceitaram prestar cuidados médicos à menina.
A morte da menina motivou protestos no domingo à noite junto ao parlamento bósnio. Berina Hamidovic acabou por ser vítima dos problemas na atribuição de identificação a recém-nascidos. Em causa está o atraso dos deputados na aprovação de uma nova lei referente à atribuição de identificação.
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