Notícias Bebé nasce em ambulância dos bombeiros da Trafaria: "Momento especial"

[Lordelo]

Nasceu mais um bebé numa ambulância a caminho do hospital. Desta vez, o parto aconteceu numa ambulância dos Bombeiros Voluntários da Trafaria, no domingo, dia 19 de outubro, pelas 16h45.


O sucedido foi partilhado pelos bombeiros na sua página de Facebook, onde dão as boas-vindas à menina que nasceu.


"Hoje, às 16h45, nasceu na nossa ABSC 01 uma menina que recebeu o nome Bruna. Desejamos muita saúde para ela e para a família neste momento especial. Parabéns também à nossa equipa pelo excelente trabalho e dedicação de sempre!", pode ler-se.


Na caixa de comentários da publicação foram vários os internautas que parabenizaram os bombeiros da Trafaria "pela coragem".





Recorde-se que, de acordo com dados do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), o número de partos em ambulâncias, só entre 1 de janeiro e 14 de setembro, já ultrapassou o total registado nos três anos anteriores.


Verificaram-se 25 partos em ambulâncias em 2022, 18 em 2023 e 28 em 2024, mas, até 14 de setembro deste ano, o INEM já tinha registo de 32, a que se somam mais dois assistidos pelos bombeiros da Moita nas últimas semanas.


Numa audição parlamentar, em setembro, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, referiu que este ano foram registados cerca de 150 partos em ambiente extra-hospitalar, ou seja, em ambulâncias, na rua ou em casa.


Para a Península de Setúbal, a mais crítica por falta de profissionais de saúde para completarem as escalas, o Governo pretende criar, a curto prazo, uma urgência regional de obstetrícia, com o Hospital Garcia de Orta a funcionar em permanência e o de Setúbal a receber casos referenciados pelo SNS 24 e o INEM.


Partos em ambulâncias? "Sempre aconteceram" e "não vão acabar"


Já no início do mês de outubro, o Diretor Executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) considerou que "partos nas ambulâncias sempre aconteceram", notando que, nos últimos tempos, têm acontecido cada vez mais.


"Os partos nas ambulâncias sempre aconteceram. Agora, a questão é saber se acontecem mais ou menos. Parece que estão a acontecer um pouco mais, estamos a analisar as razões", começou por referir, na altura, em declarações aos jornalistas em Lisboa.

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