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Beba leite pela saúde dos seus ossos

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Beba leite pela saúde dos seus ossos

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Doença, incapacitante, enfraquece os ossos. Para evitar a osteoporose, perda de massa e qualidade ósseas, leite e exercício são conselhos a seguir. Mulheres contam com terapêutica hormonal na menopausa

As mulheres após a menopausa são as mais afectadas pela osteoporose, apesar dos homens também o poderem ser (um por cada três doentes do sexo feminino).
Isto porque com a perda de produção de estrogénio, uma hormona produzida pelos ovários, diminui a capacidade de formação óssea.
A doença, incapacitante, enfraquece os ossos e atinge uma em cada cinco portuguesas com mais de 50 anos.
De acordo com os dados mais recentes da Direcção-Geral de Saúde (DGS), ontem divulgados, no mesmo dia em que se assinalou mundialmente a doença, indicam que em Portugal existem 500 mil pessoas com osteoporose. No entanto, estima-se que apenas 200 mil dos doentes diagnosticados estejam medicados.
Uma estimativa tanto mais grave quanto a mesma Direcção Geral calcula ainda que cerca de 9.500 portugueses sofram anualmente fracturas na anca devido à doença. Aliás, com o aumento da fragilidade dos ossos provocada pela doença, aumenta proporcionalemnte o risco da ocorrência de fracturas, em particular na anca mas também da coluna vertebral e membros superiores.
Entre 20 a 30 por cento dos doentes com fractura da anca morrem no ano seguinte à rotura enquanto cerca de 40 por cento destes doentes ficam com incapacidade grave, custando a doença anualmente 52 milhões de euros em cuidados hospitalares.
Também estudo da Associação Nacional Contra a Osteoporose (APOROS), referido na mesma notícia, realça que quase 40 por cento das mulheres portuguesas com mais de 45 anos diz ter osteoporose, o que corresponderá a cerca de 895 mil pessoas, ou seja, cerca de nove por cento da população portuguesa. Porém, um quarto das mulheres com mais de 45 anos assume que nunca consultou um médico para falar sobre a osteoporose.
Mas se o envelhecimento não pode ser travado, a probabilidade de ter esta doença pode ser diminuída e/ou retardada. Rui Mendonça, ginecologista e obstetra, explica como, no âmbito da sua especialidade e não só.
“ Em primeiro lugar, é fundamental prevenir antes do apraceimento da menopausa, através do estilo de vida”, esclarece.
Exercício físico regular (meia hora diárias três vezes por semana, no mínimo), dieta adequada rica em cálcio ou com recurso a suplemento é a receita que prescreve. Alertando, porém, que o melhor é beber leite pois não acarreta o risco de “aparecimento de cálculos e cólicas renais” provocado pelos comprimidos.
Chegada a altura em que ocorre a menopausa, “a falência do funcionamento dos ovários e da existência dos estrogénios (hormonas femininas produzidas pelos mesmos)” pode-se “atenuar essa falha através de medicamentos” e, para além disso, existem medicamentos à base de moléculas que “atenuam também a reabsorção óssea”.
Da experiência clínica, diz que apesar da informação, a prevenção falha no mesmo aspecto que para outras doenças:”falta tempo para fazermos exercício físico e a dieta menos adequada”.||

Osteoporose instala-se em silêncio

Não dói, até fracturar, e não se dá por ela.
Os factores de risco da patologia podem ser a menopausa, a idade ou o historial familiar. Contudo, factores externos como uma alimentação deficiente , a falta de exercício(referidas no texto principal) , o consumo de álcool e de tabaco, bem como o baixo peso também são apontados como causas para o seu desenvolvimento.
Nos Açores, está disponível um novo tratamento introduzido em Janeiro no nosso país e que consiste numa dose única anual de ácido zoledrónico através de uma injecção.
“A doente cumpre a terapêutica e está protegida por um ano, situação impossível de prever quando prescrevemos outras terapêuticas orais que obrigam a uma toma diária ou mensal, difícil de manter”, disse em Junho deste ano aos jornalistas Luís Maurício, reumatologista no Hospital Espírito Santo de Ponta Delgada. O ácido aumenta a densidade mineral óssea, reduzindo significativamente o risco de fracturas: 77% de redução do risco de fracturas vertebrais clínicas e 41% de redução do risco de fracturas na anca, por um período de 3 anos.

Fonte:Açoriano Oriental

 
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