billshcot
Banido
- Entrou
- Nov 10, 2010
- Mensagens
- 16,629
- Gostos Recebidos
- 161
O bispo emérito de Aveiro, que já presidiu à Conferência Episcopal Portuguesa, não tem dúvidas: "Apesar de ter conseguido algumas reformas significativas, o papa sentiu-se impotente ante os conflitos, manobras e até traições, que se foram levantando a seus olhos, a ponto de tolherem o seu caminho".
No artigo que assina semanalmente no ‘Correio do Vouga’, D. António Marcelino denuncia "um centralismo controlador" da Cúria Romana, que até condiciona o trabalho dos bispos nos diversos países.
"As conferências episcopais nunca foram queridas nem amadas pelos poderosos da Cúria", afirma o prelado, realçando que "não é difícil admitir quanto terá sofrido Bento XVI com a situação da Cúria Romana".
O bispo emérito de Aveiro espera que o próximo papa seja "capaz de sentir as preocupações do Evangelho, das pessoas concretas e dos tempos que correm", e diz que Bento XVI é "um homem humilde, superior, sereno, lúcido e atento".
"O gesto do papa [resignar] foi de amor à Igreja", acrescenta.
Papa que faça pontes
José Maia, Padre
Ao escolher o nome Bento, o Papa anunciou para o seu pontificado o problema cultural, moral, económico e financeiro da Europa, numa previsão acertada do contributo que lhe seria pedido para iluminar e aprofundar o diálogo entre a fé e cultura, ciência e religião, cristianismo e laicidade! Foi, aliás, na Europa que teve mais amargos de boca na gestão de casos que têm ensombrado a imagem da Igreja e de alguns dos seus membros! E se, do ponto de vista da moral e dos costumes, terá ficado aquém do que muita gente gostaria de ver acontecer, já em relação à pastoral social deixa-nos um precioso legado.
Na hora de escolher o seu sucessor, mais do que os critérios de proveniência geográfica ou de idade, pesarão as visões de cada um dos cardeais sobre a forma mais adequada de promover o reencontro entre as várias Igrejas, valorizando o ecumenismo como sinal de unidade na diversidade.
O maior desafio será sintonizar com um mundo marcado pelo agnosticismo, pela laicidade, pelo relativismo ético e moral, com a preocupação de construir pontes entre nações e gerações, ideologias e crenças, laicidade e religiosidade.
cm
No artigo que assina semanalmente no ‘Correio do Vouga’, D. António Marcelino denuncia "um centralismo controlador" da Cúria Romana, que até condiciona o trabalho dos bispos nos diversos países.
"As conferências episcopais nunca foram queridas nem amadas pelos poderosos da Cúria", afirma o prelado, realçando que "não é difícil admitir quanto terá sofrido Bento XVI com a situação da Cúria Romana".
O bispo emérito de Aveiro espera que o próximo papa seja "capaz de sentir as preocupações do Evangelho, das pessoas concretas e dos tempos que correm", e diz que Bento XVI é "um homem humilde, superior, sereno, lúcido e atento".
"O gesto do papa [resignar] foi de amor à Igreja", acrescenta.
Papa que faça pontes
José Maia, Padre
Ao escolher o nome Bento, o Papa anunciou para o seu pontificado o problema cultural, moral, económico e financeiro da Europa, numa previsão acertada do contributo que lhe seria pedido para iluminar e aprofundar o diálogo entre a fé e cultura, ciência e religião, cristianismo e laicidade! Foi, aliás, na Europa que teve mais amargos de boca na gestão de casos que têm ensombrado a imagem da Igreja e de alguns dos seus membros! E se, do ponto de vista da moral e dos costumes, terá ficado aquém do que muita gente gostaria de ver acontecer, já em relação à pastoral social deixa-nos um precioso legado.
Na hora de escolher o seu sucessor, mais do que os critérios de proveniência geográfica ou de idade, pesarão as visões de cada um dos cardeais sobre a forma mais adequada de promover o reencontro entre as várias Igrejas, valorizando o ecumenismo como sinal de unidade na diversidade.
O maior desafio será sintonizar com um mundo marcado pelo agnosticismo, pela laicidade, pelo relativismo ético e moral, com a preocupação de construir pontes entre nações e gerações, ideologias e crenças, laicidade e religiosidade.
cm