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Porta-voz da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé considerou o atual momento, marcado pelas manifestações, como sendo de "alguma apreensão, nervosismo, impaciência e de energia negativa".
Os bispos da igreja católica encorajaram hoje, em Luanda, os angolanos a "não sentirem medo de quem pensa diferente" e de "quem tem algo para dizer", numa análise ao atual clima social e político em Angola.
A posição foi hoje manifestada pelo porta-voz da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), Manuel Imbamba, no lançamento da celebração do jubileu dos 150 anos da segunda fase da Evangelização de Angola e a realização do I Congresso Eucarístico.
Manuel Imbamba, igualmente arcebispo da arquidiocese de Saurimo, num comentário sobre a realização de manifestações que se registam no país nos últimos tempos, considerou o atual momento como sendo de "alguma apreensão, nervosismo, impaciência e de energia negativa".
O prelado sublinhou a necessidade de os angolanos se manterem "bem calmos emocionalmente, intelectualmente", para a salvaguarda do clima de paz que o país vive.
"As manifestações são um direito constitucionalmente assumido, e de modo que é bom que esta prática não seja vista como um bicho-de-sete-cabeças, mas também é preciso que essa prática seja feita com alguma fundamentação, com alguma força e com alguma verdade", sublinhou Manuel Imbamba.
dn