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Blatter sob pressão contra-ataca. "Não posso controlar tudo. As pessoas que se deixaram corromper são uma minoria"

kokas

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Set 27, 2006
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Platini pede demissão de Blatter. Primeiro-ministro britânico apoia demissão. Em Zurique, há manifestações "anti-Blatter". Governo alemão pressiona FIFA.
Joseph Blatter condenou esta quinta-feira, durante a cerimónia inaugural do Congresso da FIFA, as acusações e investigações sobre corrupção do organismo que preside, salientando, contudo, que não pode "controlar tudo" o que se passa na FIFA.
"Não pode haver lugar à corrupção, seja ela qual for, na FIFA. No entanto, as pessoas que se deixaram que se deixaram corromper são uma minoria. Os próximos meses não vão ser fáceis, mas tudo vamos fazer para restaurar a credibilidade da FIFA. No entanto, não posso controlar tudo", revelou o presidente da FIFA.
Joseph Blatter, atual presidente da FIFA, participou esta quinta-feira numa reunião de emergência onde estiveram os representantes das seis confederações de futebol, incluindo Michel Platini, o presidente da UEFA, avança o The Guardian. Platini pediu a Blatter para se demitir, tendo o suíço recusado. A UEFA, que tinha ameaçado boicotar o ato eleitoral de 29 de maio, não o fará, mas vai apoiar o príncipe jordano Ali bin Al Hussein.
"Não é fácil dizer a um amigo que tem de ir embora", disse Platini, em conferência de imprensa esta quinta-feira, realçando que a UEFA lançou um apelo a todas as federações nacionais da Europa para que apoiem o príncipe Ali nas eleições, contra o atual presidente da FIFA. O francês, que já apoiou Blatter, garantiu não estar arrependido por não ter avançado com uma candidatura à presidência da FIFA, mas sublinhou que a permanência de Blatter não contribuiu para a boa imagem do organismo.
Platini manifestou-se "enojado e desiludido" e garantiu que "uma grande maioria das associações" da UEFA "vai votar Ali [bin Al-Hussein]", adversário de Blatter nas eleições de sexta-feira. E revelou ainda que na reunião de hoje, que Blatter manteve com as seis confederações mundiais, pediu ao presidente da FIFA para se demitir, mas que recebeu como resposta do suíço que agora "é demasiado tarde".



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