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Bolsa nacional cai 1% penalizada pelo BES e Galp Energia

florindo

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O mercado português acompanhou hoje as fortes quedas da Europa, numa altura em que aumentam os receios de um desastre nuclear no Japão.
O PSI-20 perdeu 1% para os 7.792,85 pontos, com 16 títulos em queda, três em alta e um inalterado.

A bolsa nacional oscilou entre ganhos e perdas durante a sessão, acentuando as perdas após as declarações do Comissário Europeu da Energia, que apontam para um agravamento da situação na central nuclear de Fukushima no Japão.

Todos os mercados europeus e norte-americanos acentuaram as quedas, à medida que aumentam os receios de que ocorra um acidente nuclear no Japão. O mundo acompanha com expectativa e ansiedade os esforços das autoridades japonesas para controlar a situação dos reactores nucleares 3 e 4 da central de Fukushima.

Na bolsa nacional, os títulos da banca e da Galp Energia foram os que mais penalizaram o PSI-20.

O sector bancário foi hoje fortemente penalizado após a agência de notação financeira Moody’s ter cortado o "rating" da dívida portuguesa de A1 para A3. Na sequência deste corte os juros da dívida portuguesa voltaram hoje a subir.

O Banco Espírito Santo foi a cotada do sector bancário que mais caiu ao perder 2,61% para os 3,14 euros, no dia em que o Millennium investment banking baixou o preço-alvo do banco para 4,15 euros. O BPI perdeu 2,54% para os 1,343 euros e o BCP recuou 1,25% para os 0,634 euros.

No sector da energia, a tendência também foi de queda, com a Galp Energia a perder 1,12% para os 14,97 euros. O banco suíço UBS aumentou o preço-alvo da petrolífera em um euro para reflectir o aumento das estimativas para o valor do barril de petróleo.

Já a EDP perdeu 0,26% para os 2,704 euros, enquanto a EDP Renováveis caiu 1,44% para os 4,928 euros. Apesar da queda de hoje, a empresa liderada por Ana Maria Fernandes acumula um ganho de 6,14% desde o início da semana.

A Sonae SGPS caiu 3,59% para os 0,805 euros no dia em que anunciou os resultados referentes a 2010. Os lucros aumentarem em 12,6% para 192 milhões de euros.

No sector das telecomunicações, a Sonaecom caiu 0,92% para os 1,398 euros. Os títulos da Zon Multimédia recuaram 0,59% para os 3,55 euros e os da Portugal Telecom subiram 0,01% para os 8,064 euros.

A impedir maiores ganhos na bolsa nacional estiveram ainda as acções da REN e da Portucel. A REN subiu 0,53% para os 2,479 euros e a Portucel ganhou 0,12% para os 2,49 euros.

Jornal de Negócios
 

florindo

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Bolsa nacional fecha no vermelho e contraria fortes ganhos da Europa



O PSI-20 foi penalizado pelos títulos da Jerónimo Martins e da Galp Energia, numa altura em que aumenta a tensão política e as incertezas em torno da continuação do actual Executivo.

O principal índice da bolsa nacional perdeu 0,33% para os 7.766,96 pontos, com 10 títulos em alta, oito em queda e dois inalterados.

O PSI-20 contrariou assim os fortes ganhos dos principais mercados europeus. A maioria dos mercados do Velho Continente ganhou mais de 1%, quebrando um ciclo de seis sessões em queda.

A bolsa nacional negociou em alta durante grande parte da sessão mas não resistiu ao aumento da crispação política em torno das novas medidas de austeridade apresentadas pelo Governo na passada sexta-feira.

As medidas vão ser votadas na Assembleia da República na próxima quarta-feira, dois dias antes da Cimeira Europeia, e o principal partido da oposição reiterou, esta manhã após uma audiência com Cavaco Silva no Palácio de Belém, que não votará a favor.

Em resposta, o Executivo liderado por José Sócrates afirmou que está disposto a negociar todas as medidas que fazem parte do PEC 4.

A incerteza política provocou hoje um novo aumento dos juros da dívida pública em todos os prazos. As maiores subidas ocorrem, no entanto, nas maturidades mais curtas.

As "yields" das obrigações a dois anos sobem 10 pontos base, a três anos aumentam 12,8 pontos base e a cinco anos avançam 9,9 pontos base para próximo dos 8%.

Jerónimo Martins e Galp Energia penalizam bolsa

A Jerónimo Martins foi a cotada que mais penalizou o PSI-20, ao perder 2,30% para os 10,835 euros. A retalhista conseguiu, ainda assim, anular partes das perdas, já que chegou a cair mais de 3% durante a sessão.

A segunda cotada que mais penalizou o mercado português foi a Galp Energia, com uma desvalorização de 1,10% para os 14,805 euros.

Ainda no sector energético, a EDP perdeu 0,04% para os 2,703 euros. Já a EDP Renováveis avançou 0,79% para os 4,967 euros.

O sector das energias renováveis tem estado em alta devido ao acidente nuclear no Japão, que levou muitos países a repensar a sua política energética e que, possivelmente, levará a uma maior aposta nas energias verdes.

No sector bancário, a tendência foi positiva, apesar da subida dos juros da dívida pública. O BCP ganhou 1,10% para os 0,641 euros e o BPI avançou 0,15% para os 1,345 euros. Apenas o BES fechou no vermelho, ao perder 0,10% para os 3,137 euros.

Fora do PSI-20, o Banif ganhou 2,35% para os 87 cêntimos por acção.

Por último, destaque para a Mota-Engil, que recuou 0,67% para os 1,92 euros, no dia em que apresentou os resultados referentes a 2010.

O resultado líquido da construtora caiu 49% para um total de 36,9 milhões de euros.

Jornal de Negócios
 
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