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Bordel na Mouraria aguarda autorização
A Obra Social das Irmãs Oblatas e o Grupo Português de Activistas sobre Tratamento do VIH/SIDA (GAT) apresentaram na Câmara de Lisboa um projecto para criar um bordel na Mouraria.
O objectivo não é imitar uma conhecida zona de Amesterdão mas antes, segundo o Jornal de Negócios, criar um espaço para que as prostitutas daquela zona possam ter relações seguras sem lenocínio.
«Se fosse uma cooperativa de mulheres não configuraria lenocínio, porque não haveria a figura do capitalista, ou do empresário. Não haveria exploração do trabalho sexual, haveria sim um trabalho feito em condições de saúde e higiene e que é gerido pelas próprias, e para as próprias», explica João Meneses, coordenador do Programa de Desenvolvimento Comunitário da Mouraria (PDCM).
Durante este ano, de acordo com o Negócios, a autarquia vai estudar a proposta, enquanto que as promotoras da ideia tentarão mudar o rumo da vida daquelas mulheres ou reuni-las numa cooperativa.
Se for aprovada pelas mulheres e pela autarquia, a ‘Safe House’ abrirá portas em 2013, num imóvel devoluto cedido pela Câmara liderada por António Costa.
João Meneses explica que depois de a avaliação «o conjunto de associações parceiras do PDCM ponderou que podia ser uma boa resposta, que agora tem que ser validada com as mulheres».
Numa zona desfavorecida da capital, estas associações querem arrancar com «iniciativas promotoras da saúde e do acesso à cidadania de grupos da população especialmente vulneráveis».
SOL
A Obra Social das Irmãs Oblatas e o Grupo Português de Activistas sobre Tratamento do VIH/SIDA (GAT) apresentaram na Câmara de Lisboa um projecto para criar um bordel na Mouraria.
O objectivo não é imitar uma conhecida zona de Amesterdão mas antes, segundo o Jornal de Negócios, criar um espaço para que as prostitutas daquela zona possam ter relações seguras sem lenocínio.
«Se fosse uma cooperativa de mulheres não configuraria lenocínio, porque não haveria a figura do capitalista, ou do empresário. Não haveria exploração do trabalho sexual, haveria sim um trabalho feito em condições de saúde e higiene e que é gerido pelas próprias, e para as próprias», explica João Meneses, coordenador do Programa de Desenvolvimento Comunitário da Mouraria (PDCM).
Durante este ano, de acordo com o Negócios, a autarquia vai estudar a proposta, enquanto que as promotoras da ideia tentarão mudar o rumo da vida daquelas mulheres ou reuni-las numa cooperativa.
Se for aprovada pelas mulheres e pela autarquia, a ‘Safe House’ abrirá portas em 2013, num imóvel devoluto cedido pela Câmara liderada por António Costa.
João Meneses explica que depois de a avaliação «o conjunto de associações parceiras do PDCM ponderou que podia ser uma boa resposta, que agora tem que ser validada com as mulheres».
Numa zona desfavorecida da capital, estas associações querem arrancar com «iniciativas promotoras da saúde e do acesso à cidadania de grupos da população especialmente vulneráveis».
SOL