BQ Aquaris E5 FullHD

[esmorix]

O terceiro modelo da gama E Aquaris da BQ que recebemos para teste desde que a mesma foi lançada é talvez o mais interessante de todos, por oferecer a melhor combinação de componentes em conjunto com um ecrã de cinco polegadas de resolução FullHD. Recorrendo ao mesmo corpo que os restantes modelos da gama, poderá contar com o formato mais rectilíneo com os quatro cantos arredondados, e com um acabamento de plástico preto mate, bem mais agradável que alguns modelos de baixo custo com acabamento brilhante, que são autênticos ímanes de dedadas e riscos.

De resto o corpo é exactamente igual aos restantes, com as duas portas para cartões MicroSIM no lado esquerdo do dispositivo, os botões de volume e bloqueio no lado direito, na parte inferior o altifalante e a ligação MicroUSB, e no topo a ficha jack para os auscultadores e o leitor de cartões MicroSD.

Externamente a única diferença face aos restantes modelos é efectivamente o ecrã, que continua a contar com a presença de uma tela do tipo IPS de grande qualidade, e a possibilidade de reproduzir imagens com uma resolução de 1920 por 1080 píxeis, o que garante uma densidade de 440 pontos por polegada. Internamente encontramos as grandes diferenças face aos restantes modelos da gama, como a colocação de um processador MediaTek de oito núcleos A7 de 2,0 GHz, GPU Mali 450 de 700 MHz, 2 GB de memória RAM DDR3 e 16 GB de espaço para armazenamento.

Trata-se portanto da configuração mais potente da marca, mas que peca por manter a bateria de iões de lítio de 2500 mAh que o modelo de ecrã HD utiliza, o que significa uma autonomia mais baixa, uma vez que o ecrã e o processador utilizado têm um consumo energético bastante superior.

Por se tratar de uma configuração mais poderosa, poderá esperar um desempenho significativamente superior, tendo atingido 32830 pontos no teste realizado pelo Antutu Benchmark 5.0, o que o coloca ao nível de modelos de topo como o LG G2. Certamente que parte do resultado foi devido ao excelente desempenho do sistema operativo e ao facto de a BQ ter decidido (correctamente) não investir numa interface gráfica personalizada, o que garante um funcionamento não só rápido como perfeitamente fluido, mesmo com diversas aplicações abertas.

Trata-se portanto de uma agradável surpresa, como um equipamento que custa 250 euros consegue oferecer um ecrã tão bom, com uma imagem tão agradável e um desempenho de topo.