billshcot
Banido
- Entrou
- Nov 10, 2010
- Mensagens
- 16,629
- Gostos Recebidos
- 160
A Justiça de São Paulo determinou a retificação da certidão de óbito do jornalista Vladimir Herzog e a especificação de que a morte foi causada por "lesões e maus-tratos sofridos em dependência do Exército", durante a ditadura militar brasileira. Até ao momento, a certidão aponta suicídio como a causa da morte.
A alteração foi pedida pela Comissão Nacional da Verdade, que investiga os crimes cometidos pelo Estado brasileiro entre 1946 e 1988, período que inclui o regime militar (1964-1985).
Herzog, nascido na Croácia e naturalizado brasileiro, era jornalista e dramaturgo, e ocupava o cargo de director da TV Cultura quando foi convocado pelo Exército, em Outubro de 1975, para prestar um depoimento sobre a sua relação com o Partido Comunista.
Colegas de cela do jornalista afirmam que ele foi espancado, mas a versão oficial divulgada na época foi o suicídio, feito com uma gravata.
Numa fotografia divulgada na altura, Herzog aparece enforcado, com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão, na sede do DOI-CODI, órgão de serviços secretos subordinado ao exército.
O caso foi denunciado à Organização dos Estados Americanos (OEA), por entidades de defesa dos direitos humanos, e o Brasil está a ser investigado por não apurar pormenores sobre a morte. Em resposta à acusação, o país informou que a Lei da Amnistia impedia uma investigação sobre o caso.
cm

A alteração foi pedida pela Comissão Nacional da Verdade, que investiga os crimes cometidos pelo Estado brasileiro entre 1946 e 1988, período que inclui o regime militar (1964-1985).
Herzog, nascido na Croácia e naturalizado brasileiro, era jornalista e dramaturgo, e ocupava o cargo de director da TV Cultura quando foi convocado pelo Exército, em Outubro de 1975, para prestar um depoimento sobre a sua relação com o Partido Comunista.
Colegas de cela do jornalista afirmam que ele foi espancado, mas a versão oficial divulgada na época foi o suicídio, feito com uma gravata.
Numa fotografia divulgada na altura, Herzog aparece enforcado, com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão, na sede do DOI-CODI, órgão de serviços secretos subordinado ao exército.
O caso foi denunciado à Organização dos Estados Americanos (OEA), por entidades de defesa dos direitos humanos, e o Brasil está a ser investigado por não apurar pormenores sobre a morte. Em resposta à acusação, o país informou que a Lei da Amnistia impedia uma investigação sobre o caso.
cm