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Brasil realiza nova operação contra grupo intercetado com droga em Cabo Verde

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Investigações apontaram que o grupo criminoso atuava recorrendo a sofisticadas técnicas de ocultação da droga em navios, com o objetivo de abastecer os mercados europeu e africano.

A Polícia Federal brasileira está a realizar esta quarta-feira uma operação contra um grupo suspeito de transportar quantidades elevadas de cocaína em barcos, a partir de portos brasileiros, descoberto após a intercetação de um navio em Cabo Verde.

Num comunicado, a autoridade policial brasileira explicou que a segunda fase da Operação Taeguk visa "a responsabilização penal de indivíduos envolvidos no transporte de 1.600 quilogramas de cocaína, carregados em uma embarcação que partiu do litoral de São Paulo, sendo a droga apreendida posteriormente na região de Cabo Verde".

As investigações apontaram que o alegado grupo criminoso atuava recorrendo a sofisticadas técnicas de ocultação da droga em navios, incluindo a utilização de compartimentos ocultos e a cooptação de tripulantes, com o objetivo de abastecer os mercados europeu e africano.

Nesta segunda fase, a polícia cumpre 12 ordens de prisão e 10 mandados de busca e apreensão em cidades dos estados do Rio de Janeiro, Baía e São Paulo.

Além das medidas restritivas de liberdade e busca contra os suspeitos, a Justiça local determinou o bloqueio de bens e valores que totalizam 310 milhões de reais (48,7 milhões de euros).

Na primeira fase da Operação Taeguk, realizada em novembro de 2024, cerca de 200 polícias brasileiros cumpriram 10 mandados de prisão preventiva e 39 mandados de busca e apreensão no país.

Os agentes tinham como alvo indivíduos com 'expertise' em mergulho submarino que se aproveitavam desse conhecimento para prestar serviços a outras organizações criminosas mediante a inserção de droga na caixa mar submersa (sea chest) de navios situados nas áreas de fundeio de portos brasileiros.

De acordo com a Polícia Federal, houve a inserção de mais de uma tonelada de cocaína e maconha em embarcações de grande porte, capazes de realizar viagens transoceânicas, visando o abastecimento dos mercados europeu e asiático em pelo menos sete eventos de tráfico transnacional, todos em 2024, vinculados à atuação da organização criminosa alvo da Operação Taeguk.

Os detidos poderão responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa, com agravantes devido à transnacionalidade dos delitos.

Correio da Manhã
 
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