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Notícias Brasileira que vivia em Portugal morre atropelada na Roménia

Lordelo

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Uma mulher brasileira de 30 anos, que vivia em Lisboa, morreu atropelada em Bucareste, na Roménia, no passado dia 2 de dezembro. Bianca Ferreira morava na capital portuguesa há já cinco anos quando decidiu sair do país por estar a ser "perseguida" por um homem, segundo relatou a família ao g1.


Decisão tomada, Bianca terá entrado em contacto com uma amiga, que vivia na Roménia, e que lhe contou que o país era seguro e que o custo de vida era barato.


A mulher concordou em mudar-se e terá sido essa amiga que lhe comprou o bilhete de avião para Bucareste para o dia 23 de novembro, tendo também agendado dois dias num hotel para a jovem.


Ao chegar, a tia de Bianca, Ana Paula, contou que a brasileira ficou os dois dias fechada num hotel por não se estar a sentir bem. Nessa altura, terá decidido regressar a Portugal.


Ana Paula revelou que chegou a fazer uma videochamada com a sobrinha pouco antes de esta apanhar um carro (através de uma aplicação) para o aeroporto, onde iria regressar ao território português.


"Estava com pouca bateria e eu falei para ela carregar o celular. Estava esperando esse aplicativo para ir até ao aeroporto, aí ela desligou o telefone e não conseguimos falar mais com ela. Tentámos mandar mensagem e ligar, mas as mensagens nem chegavam", contou Ana Paula.


Essa foi a última vez que a família de Bianca teve notícias suas. Não se sabe ao certo o que terá acontecido à jovem, mas segundo a família, que recebeu a notícia da morte esta quarta-feira, Bianca desapareceu no dia 29 de novembro. Contudo, as autoridades afirmam que a brasileira morreu três dias depois, a 2 de dezembro, enquanto atravessava uma estrada ao ser atropelada.


"No dia 28, eu percebi que ela já estava muito vulnerável e procurei a embaixada do Brasil na Roménia. Responderam-me quatro dias depois, dizendo que estavam a tentando contacto com a Bianca por telefone, mas não conseguiram", acrescentou ainda Ana Paula.


A tia de Bianca temia pela segurança da sobrinha, que era uma mulher trans. "Soube que é um país que não aceita bem a população LGBT+", afirmou.


De facto, segundo a Rainbow Map, que avalia o nível de respeito pelos direitos humanos desta comunidade, determinou que a Roménia é dos piores países para viver (neste sentido) em toda a Europa.

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