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Burlões clonam 933 cartões e esvaziam mais de 4 mil contas num ano
PSP, GNR e PJ registam milhares de casos e de vítimas. Criminosos estão a adaptar-se à tecnologia.
Pelo menos 4235 pessoas foram vítimas de abuso de cartão bancário em 2024, de acordo com dados da PSP e da Polícia Judiciária no sábado divulgados. Em causa está o uso de qualquer cartão físico ou virtual para a realização de movimentos financeiros que causem prejuízo aos legítimos titulares. Na prática, pessoas que na sequência de outros crimes como roubos ou furtos ficaram também com as contas vazias depois de os criminosos usarem os dados bancários das vítimas.
No mesmo período, a GNR registou 933 casos de clonagem de cartão bancário, o valor mais baixo dos últimos cinco anos. A descida é explicada pela “adaptação da clonagem tradicional de cartões bancários às novas tecnologias”, segundo o diretor da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica da Polícia Judiciária (UNC3T/PJ), Carlos Cabreiro. Neste tipo de crime, grupos criminosos usam dados adquiridos na ‘darknet’ para realizar movimentos à revelia dos titulares das contas, mas também há casos de lojas físicas e virtuais em que os comerciantes estão em conluio com outras pessoas para a recolha dos dados dos cartões bancários usados, acrescenta Carlos Cabreiro.
Só nos últimos cinco anos, a GNR registou 5884 crimes de clonagem de cartões que fizeram 6050 vítimas.
Porto lidera
A maioria dos crimes de clonagem nos últimos 5 anos registaram-se no Porto (1084), Lisboa (777) e Setúbal (643).
Não perca de vista
A GNR recomenda que em lojas e restaurantes os clientes não percam de vista os cartões, nem escrevam o PIN no mesmo.
Gasolineiras
Segundo a PJ, estas burlas estão também a ser registadas em cartões de gasolineiras e outros estabelecimentos, bem como descontos online.
Correio da Manhã
PSP, GNR e PJ registam milhares de casos e de vítimas. Criminosos estão a adaptar-se à tecnologia.
Pelo menos 4235 pessoas foram vítimas de abuso de cartão bancário em 2024, de acordo com dados da PSP e da Polícia Judiciária no sábado divulgados. Em causa está o uso de qualquer cartão físico ou virtual para a realização de movimentos financeiros que causem prejuízo aos legítimos titulares. Na prática, pessoas que na sequência de outros crimes como roubos ou furtos ficaram também com as contas vazias depois de os criminosos usarem os dados bancários das vítimas.
No mesmo período, a GNR registou 933 casos de clonagem de cartão bancário, o valor mais baixo dos últimos cinco anos. A descida é explicada pela “adaptação da clonagem tradicional de cartões bancários às novas tecnologias”, segundo o diretor da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica da Polícia Judiciária (UNC3T/PJ), Carlos Cabreiro. Neste tipo de crime, grupos criminosos usam dados adquiridos na ‘darknet’ para realizar movimentos à revelia dos titulares das contas, mas também há casos de lojas físicas e virtuais em que os comerciantes estão em conluio com outras pessoas para a recolha dos dados dos cartões bancários usados, acrescenta Carlos Cabreiro.
Só nos últimos cinco anos, a GNR registou 5884 crimes de clonagem de cartões que fizeram 6050 vítimas.
Porto lidera
A maioria dos crimes de clonagem nos últimos 5 anos registaram-se no Porto (1084), Lisboa (777) e Setúbal (643).
Não perca de vista
A GNR recomenda que em lojas e restaurantes os clientes não percam de vista os cartões, nem escrevam o PIN no mesmo.
Gasolineiras
Segundo a PJ, estas burlas estão também a ser registadas em cartões de gasolineiras e outros estabelecimentos, bem como descontos online.
Correio da Manhã