kokas
GF Ouro
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No ano passado, uma máquina de rasto da Câmara de Monchique, que estava a limpar a floresta, pegou fogo. As chamas alastraram à zona envolvente, consumindo uma pequena área florestal. A GNR levantou um auto e o condutor foi acusado do crime de incêndio, mas o processo não avançou. Agora é a câmara que está em tribunal.
"É uma situação ridícula e sem sentido", diz Rui André, presidente da autarquia, adiantando que "a máquina fazia trabalhos de limpeza de caminhos florestais e zonas de corta-fogos, precisamente para prevenir os incêndios".
O condutor, que estava num programa ocupacional do Instituto de Emprego, chegou a ser constituído arguido, mas o processo foi arquivado. Só que o caso não acabou aí: o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas aplicou uma contraordenação à autarquia de 400 euros. Mas esta recusou pagar e recorreu para o tribunal.
"A câmara estava a fazer um trabalho que competia à entidade autuante", afirma, revoltado, Rui André. E acrescenta que a autarquia "é a única entidade que faz este trabalho, e com sucesso, e depois tem esta atenção por parte dos organismos que se demitem de qualquer intervenção que vá além da realização de planos e estratégias". O autarca diz ainda que o auto refere que "a máquina tinha mais de dez mil quilos e precisava de dois extintores, mas o peso era menor e precisa apenas de um, que tinha e dentro do prazo de validade, apesar de ter funcionado mal". O caso está em julgamento.
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