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Página criada no Facebook emocionou milhares de pessoas e permitiu encontrar Gui. Ninguém sabe por onde andou o animal depois de fugir.
O final feliz da história de Gui, um cão golden retriever desaparecido a 24 de maio do ano passado em Melides, Grândola, e encontrado 539 dias depois a cerca de 400 quilómetros, em Gondomar, é o resultado de muito esforço e de uma onda de solidariedade imensa que fez o dono do animal, António Costa, voltar a acreditar "que o Mundo não é só ódio , também tem pessoas boas que ajudam".
A história começa quando Gui, na altura com pouco menos de seis anos, fugiu durante uma visita com o dono à aldeia de Melides. "Ele adora carros e não pode ver uma porta aberta que entra logo. Deve ter entrado num carro e desapareceu", diz o bancário reformado, 68 anos, procurando uma explicação.
António Costa bateu na porta de todos os vizinhos, percorreu aldeias vizinhas e foi aos canis, mas do cão, que só depois deste susto vai passar a ter chip, nem sinal. Em abril, quando já tinha perdido a esperança, desabafou numa página do Facebook onde os amantes daquela raça partilham informações.
A preciosa ajuda de Magda
É então que a situação comove Magda Ferreirinha, uma advogada de Coimbra, que criou a página de Facebook "Ajudem a encontrar o Gui", atualmente com 14550 seguidores. "Vivi este problema como se fosse meu, porque há 30 anos perdi um cão e não havia esta tecnologia para o encontrar. Estabeleci milhares de contactos com pessoas, reuni apoios e fiz muitos quilómetros de carro", lembra, esgotada mas feliz, a advogada.
Depois de muitos falsos alarmes e de terem percorrido o país, ontem foi possível o reencontro entre Gui e o dono António Costa. O animal fora recolhido em Gondomar por pessoas que seguiam a página do Facebook e se deixaram tocar pela situação. Estava bem tratado e ninguém sabe como foi ali parar. António acha que "alguém o tinha e libertou devido à pressão nas redes sociais".
O reencontro foi emocionante. "Primeiro olhou para mim com ar comprometido, de quem sabe que fez mal, mas depois foi uma festa. Tenho o meu confidente de volta", conta António Costa, sem esconder a emoção pela onda de solidariedade que permitiu alcançar este "final feliz".
Pelo meio, ficam "relatos de muitas histórias más", desabafa Magda Ferreirinha, que aproveitou a busca para ajudar outros animais e denunciar casos de maus-tratos.
IN:JN
O final feliz da história de Gui, um cão golden retriever desaparecido a 24 de maio do ano passado em Melides, Grândola, e encontrado 539 dias depois a cerca de 400 quilómetros, em Gondomar, é o resultado de muito esforço e de uma onda de solidariedade imensa que fez o dono do animal, António Costa, voltar a acreditar "que o Mundo não é só ódio , também tem pessoas boas que ajudam".
A história começa quando Gui, na altura com pouco menos de seis anos, fugiu durante uma visita com o dono à aldeia de Melides. "Ele adora carros e não pode ver uma porta aberta que entra logo. Deve ter entrado num carro e desapareceu", diz o bancário reformado, 68 anos, procurando uma explicação.
António Costa bateu na porta de todos os vizinhos, percorreu aldeias vizinhas e foi aos canis, mas do cão, que só depois deste susto vai passar a ter chip, nem sinal. Em abril, quando já tinha perdido a esperança, desabafou numa página do Facebook onde os amantes daquela raça partilham informações.
A preciosa ajuda de Magda
É então que a situação comove Magda Ferreirinha, uma advogada de Coimbra, que criou a página de Facebook "Ajudem a encontrar o Gui", atualmente com 14550 seguidores. "Vivi este problema como se fosse meu, porque há 30 anos perdi um cão e não havia esta tecnologia para o encontrar. Estabeleci milhares de contactos com pessoas, reuni apoios e fiz muitos quilómetros de carro", lembra, esgotada mas feliz, a advogada.
Depois de muitos falsos alarmes e de terem percorrido o país, ontem foi possível o reencontro entre Gui e o dono António Costa. O animal fora recolhido em Gondomar por pessoas que seguiam a página do Facebook e se deixaram tocar pela situação. Estava bem tratado e ninguém sabe como foi ali parar. António acha que "alguém o tinha e libertou devido à pressão nas redes sociais".
O reencontro foi emocionante. "Primeiro olhou para mim com ar comprometido, de quem sabe que fez mal, mas depois foi uma festa. Tenho o meu confidente de volta", conta António Costa, sem esconder a emoção pela onda de solidariedade que permitiu alcançar este "final feliz".
Pelo meio, ficam "relatos de muitas histórias más", desabafa Magda Ferreirinha, que aproveitou a busca para ajudar outros animais e denunciar casos de maus-tratos.
IN:JN
