Uma cadela de raça perigosa matou à dentada oito gatos vadios, a mando do dono, em Santa Iria de Azóia, Loures. Moradores suspeitam que se trata de um treino para luta de cães e temem pela vida dos 20 gatos restantes.
A chacina ocorreu em duas noites das últimas semanas e terá sido presenciada por um popular que garante ter visto uma cadela bull terrier branca - uma raça potencialmente perigosa - a atacar os gatos que costumam pernoitar nas traseiras de uma oficina da Rodoviária de Lisboa. Segundo a testemunha, que não se quis identificar com medo de represálias, a cadela era incitada a perseguir os gatos pelo próprio dono, um homem residente num bairro vizinho, que o JN tentou contactar telefonicamente, sem sucesso.
De acordo com o relato, muitos dos gatos morreram no próprio sítio onde costumavam dormir, no interior de um monte de pneus de autocarro alinhados e encostados a uma parede. À cadela terá bastado entrar no recinto da Rodoviária por um dos vários buracos da vedação e abocanhar os gatos, que ficavam encurralados no tubo formado pelos pneus.
Em ambos os episódios da carnificina, foi apenas na manhã seguinte que alguns moradores e trabalhadores das redondezas descobriram os corpos dos gatos. Segundo Ilda Melo, membro da Associação para a Protecção dos Animais (APA) de Torres Vedras, os felídeos "apareceram com a coluna partida, cheios de golpes e buracos".
Uma moradora da zona, que também preferiu não se identificar, disse ao JN que, ao todo, já oito gatos foram trucidados. A habitante receia um destino semelhante para os restantes 21 animais que passam as noites por ali, aproveitando os esconderijos proporcionados pelas árvores e pela erva alta daquele local ermo, onde populares deixam água e comida diariamente.
Ilda Melo acredita que o ataque aos gatos sirva para treinar a cadela para lutas de cães ilegais.
A chacina ocorreu em duas noites das últimas semanas e terá sido presenciada por um popular que garante ter visto uma cadela bull terrier branca - uma raça potencialmente perigosa - a atacar os gatos que costumam pernoitar nas traseiras de uma oficina da Rodoviária de Lisboa. Segundo a testemunha, que não se quis identificar com medo de represálias, a cadela era incitada a perseguir os gatos pelo próprio dono, um homem residente num bairro vizinho, que o JN tentou contactar telefonicamente, sem sucesso.
De acordo com o relato, muitos dos gatos morreram no próprio sítio onde costumavam dormir, no interior de um monte de pneus de autocarro alinhados e encostados a uma parede. À cadela terá bastado entrar no recinto da Rodoviária por um dos vários buracos da vedação e abocanhar os gatos, que ficavam encurralados no tubo formado pelos pneus.
Em ambos os episódios da carnificina, foi apenas na manhã seguinte que alguns moradores e trabalhadores das redondezas descobriram os corpos dos gatos. Segundo Ilda Melo, membro da Associação para a Protecção dos Animais (APA) de Torres Vedras, os felídeos "apareceram com a coluna partida, cheios de golpes e buracos".
Uma moradora da zona, que também preferiu não se identificar, disse ao JN que, ao todo, já oito gatos foram trucidados. A habitante receia um destino semelhante para os restantes 21 animais que passam as noites por ali, aproveitando os esconderijos proporcionados pelas árvores e pela erva alta daquele local ermo, onde populares deixam água e comida diariamente.
Ilda Melo acredita que o ataque aos gatos sirva para treinar a cadela para lutas de cães ilegais.