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Café no centro de fraude à Segurança Social tinha seis mesas e 79 funcionários

kokas

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Set 27, 2006
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A rede desmantelada pela PJ do Porto por suspeitas de ter lesado a Segurança Social em vários milhões de euros em subsídios de desemprego e doença funcionava pelo menos desde 2005. Os serviços demoraram a dar conta da burla. Libertaram para os oportunistas um total de 1,8 milhões de euros, mas ainda conseguiram travar prestações de 1,2 milhões. No total, seriam três milhões para 260 beneficiários.Várias situações agora detetadas eram escandalosas. Como por exemplo o facto de, afinal de contas, o pequeno café epicentro da trama contra a Segurança Social, na Travessa Fonte do Pereiro, em Pedroso, Gaia, ter tido um total de 79 empregados, para meia dúzia de mesas.

Os supostos "empregadores" eram os pais de Alexandre Sabino, considerado o líder da organização, também suspeito de procuradoria ilícita - por desempenhar tarefas de solicitador sem habilitação - e tido como estando ligado às lides sindicais. Era "engenheiro da UGT". Falso.

Mas, de acordo com informações recolhidas pelo JN, o "polvo" tem muito mais tentáculos do que evidenciam as 15 detenções mandadas efetuar pelo Ministério Público de Gaia. O JN sabe que, no esquema, desempenham papéis fundamentais um médico e um advogado de Vila Nova de Gaia, por especiais ligações a Alexandre Sabino.

Outros cinco advogados da mesma comarca também aparecem citados no processo, por terem proposto no Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto processos contra a Segurança Social, por suposta denegação de subsídios. Aliás, o procurador do Ministério Público propôs que o assistente técnico da Segurança Social detido pela PJ ficasse proibido de contactar com aqueles causídicos. Porém, acabou impedido de lidar com o sistema informático. Mas pode continuar a trabalhar.

jn
 
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