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Califórnia pára dois minutos para maior simulação de sismo da História
Por Ricardo Nabais
A população do Sul da Califórnia está mobilizada para a maior simulação de um tremor de terra na história dos EUA. A iniciativa vai contar com uma participação estimada em cinco milhões de pessoas
A iniciativa, coordenada pela Autoridade para Terramotos californiana e por diversas instituições científicas e entidades privadas, vai contar com uma participação estimada em cinco milhões de pessoas e tem início hoje às 18h de Lisboa.
A adesão a este teste fez-se por inscrição em diversos centros ou por registo online, em The Great Southern California ShakeOut , o site que dá todas as indicações sobre a simulação.
A iniciativa vai juntar milhares de escolas, empresas, centros médicos e outras instituições. As pessoas puderam inscrever-se até individualmente, a título privado, comprometendo-se a unir esforços com os vizinhos de prédio ou de comunidade.
A ideia surgiu com o receio de sismólogos locais de o próximo grande tremor de terra poder assolar a Califórnia daqui a apenas 30 anos. O Big One, como já é conhecido localmente, está previsto com um grau de 98% para aquela área, segundo Jean Paul Ampuero, um professor de sismologia ligado à organização do evento.
«A simulação desta semana servirá para reconhecer quais são os pontos fracos e fortes na altura de reagir a um acontecimento como estes», explicou Ampuero aos meios de comunicação locais. No site, a informação dada aos participantes é simples e limita-se, quase sempre, a alguns pontos essenciais: onde quer que estejam, as pessoas devem seguir as instruções de protecção contra um terramoto durante dois minutos.
Nesse curto espaço de tempo, todos devem seguir o lema da organização, ‘drop, cover and hold on’, ou seja, deite-se no chão, proteja-se (debaixo de uma mesa ou de uma superfície semelhante) e espere até ao fim. Neste caso, o ‘fim’ chega nos dois minutos previstos para a simulação, que correspondem ao termo de um sismo.
O último grande tremor de terra no Sul da Califórnia ocorreu em Los Angeles em 1994, com a intensidade de 6,7 graus na escala de Richter. O saldo foi de 60 mortos, além dos estragos materiais. Mas o Big One esperado pelas autoridades corresponde a uma amplitude maior, que se dá, segundo o cálculo dos cientistas, a cada 150 anos. Nesta contabilidade o último deu-se em finais do século XIX.
ricardo.nabais@sol
Por Ricardo Nabais
A população do Sul da Califórnia está mobilizada para a maior simulação de um tremor de terra na história dos EUA. A iniciativa vai contar com uma participação estimada em cinco milhões de pessoas
A iniciativa, coordenada pela Autoridade para Terramotos californiana e por diversas instituições científicas e entidades privadas, vai contar com uma participação estimada em cinco milhões de pessoas e tem início hoje às 18h de Lisboa.
A adesão a este teste fez-se por inscrição em diversos centros ou por registo online, em The Great Southern California ShakeOut , o site que dá todas as indicações sobre a simulação.
A iniciativa vai juntar milhares de escolas, empresas, centros médicos e outras instituições. As pessoas puderam inscrever-se até individualmente, a título privado, comprometendo-se a unir esforços com os vizinhos de prédio ou de comunidade.
A ideia surgiu com o receio de sismólogos locais de o próximo grande tremor de terra poder assolar a Califórnia daqui a apenas 30 anos. O Big One, como já é conhecido localmente, está previsto com um grau de 98% para aquela área, segundo Jean Paul Ampuero, um professor de sismologia ligado à organização do evento.
«A simulação desta semana servirá para reconhecer quais são os pontos fracos e fortes na altura de reagir a um acontecimento como estes», explicou Ampuero aos meios de comunicação locais. No site, a informação dada aos participantes é simples e limita-se, quase sempre, a alguns pontos essenciais: onde quer que estejam, as pessoas devem seguir as instruções de protecção contra um terramoto durante dois minutos.
Nesse curto espaço de tempo, todos devem seguir o lema da organização, ‘drop, cover and hold on’, ou seja, deite-se no chão, proteja-se (debaixo de uma mesa ou de uma superfície semelhante) e espere até ao fim. Neste caso, o ‘fim’ chega nos dois minutos previstos para a simulação, que correspondem ao termo de um sismo.
O último grande tremor de terra no Sul da Califórnia ocorreu em Los Angeles em 1994, com a intensidade de 6,7 graus na escala de Richter. O saldo foi de 60 mortos, além dos estragos materiais. Mas o Big One esperado pelas autoridades corresponde a uma amplitude maior, que se dá, segundo o cálculo dos cientistas, a cada 150 anos. Nesta contabilidade o último deu-se em finais do século XIX.
ricardo.nabais@sol