kokas
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«A situação é desesperadamente difícil». As palavras do primeiro-ministro britânico, David Cameron, em entrevista à Sky News, surgem no dia em que arranca a cimeira da NATO e dois dias depois da decapitação de mais um jornalista por parte dos extremistas do Estado Islâmico.
Os jihadistas apontaram um refém britânico, David Haines, como o próximo alvo, mas o chefe de Governo do Reino Unido recusa-se a pagar o resgate, porque esse dinheiro iria ser usado pelos rebeldes para alimentar o conflito.
Cameron voltou a dizer que o grupo terrorista representa uma ameaça direta para o Reino Unido e deposita esperanças na cimeira da NATO, que arranca esta quinta-feira.
Como lembrou, «vemos as ações terríveis da Rússia no leste da Ucrânia», as «cenas terríveis no Iraque e na Síria e a ascensão deste chamado Califado Islâmico e a sua brutalidade terrível na execução do [segundo] refém norte-americano», pelo que «neste mundo perigoso e difícil, a NATO tem um papel absolutamente fundamental no fornecimento da nossa segurança coletiva, e os próximos dois dias vão [estar concentrados] nisto tudo».
Cameron reforçou que é preciso neutralizar os rebeldes do Estado Islâmico, mas admitiu que vai demorar até conseguir.
Alinhado com as posições de Barack Obama, que ontem prometeu justiça e disse que os EUA não se vão deixar intimidar, Cameron quer uma resposta de «longo prazo» para anular a influência dos extremistas.
A união faz a força e foi isso mesmo que os dois líderes quiseram mostrar, num artigo conjunto publicado hoje no diário «The Times», precisamente a propósito do início da cimeira da NATO no País de Gales:
«Se os terroristas pensam que ficamos debilitados perante as suas ameaças estão enganados. Países como o Reino Unido e Estados Unidos não são intimidados por assassinos», frisam.
tvi24