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O presidente da junta, Joaquim Braz, diz que se trata de "requalificação doparquedesportivo", mas a posse do terreno é uma ‘guerra’ com mais de 20 anos. Tudo começou em 1986, quando Joaquim dos Santos, morador, doou o terreno ao clube para a construção do campo de futebol. Porém, a associação desportiva não fez a escritura da doação, "talvez por esquecimento", explica José Mateus, presidente da direcção do Prior Velho.
Em 1991, a escritura foi realizada pela Câmara Municipal de Loures, uma vez que o morador voltou a doar o terreno, desta vez à autarquia. José Mateus não se conforma e teme que o clube possa fechar portas, pois está "parado e sem actividades". Durante 2007, o campo foi alugado pela JF, que dava 600 euros por mês ao clube. A utilização do campo por pessoas externas levou a JF a avançar com as máquinas.
Carlos Teixeira, presidente da C.M. Loures, afirma que o campo era "utilizado para todos os fins, incluindo os indevidos". Ainda não há prazos para o início das obras de requalificação.
Joana Freire