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Cancro da mama mata 1.800 portuguesas por ano

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Set 24, 2006
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Cancro da mama mata 1.800 portuguesas por ano

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O número de casos conhecidos tem aumentado nos últimos cinco anos. O cancro da mama mata por ano 1.800 mulheres portuguesas, alertou ontem o presidente
da Liga Portuguesa Contra o Cancro, Vítor Veloso, referindo ainda cinco mil novos casos anuais no país

O número de casos conhecidos tem aumentado nos últimos cinco anos devido ao alargamento de rastreios, que permitem a detecção precoce da doença, e aos estilos de vida actuais, que incluem stress, má alimentação, sedentarismo e tabaco.
Em declarações à Agência Lusa, o coordenador nacional das doenças oncológicas, Pedro Pimentel, acrescentou, por seu lado, que os números em cinco anos mostram uma taxa de sobrevivência entre os 75 e os 80 por cento. “Tem-se registado um decréscimo sustentado e consistente na mortalidade, que passa pela cobertura do programa de rastreio e a maior consciencialização das mulheres, o que permite um diagnóstico mais precoce” e uma maior taxa de sucesso no tratamento, referiu.
Actualmente, o rastreio está acessível a metade das portuguesas, mas o presidente da Liga acredita que num máximo de dois anos a totalidade da população estará abrangida.
Com uma cobertura total do programa a mortalidade poderá diminuir em 20 por cento num período de cinco a 10 anos, acrescentou à Lusa Vítor Veloso, em vésperas do dia nacional de prevenção do cancro da mama, que se assinala hoje.
O programa de detecção é desenvolvido pela coordenação nacional de rastreio da Liga através de protocolos com as Administrações Regionais de Saúde.
Actualmente, apenas a zona Centro tem uma resposta a 100 por cento, mas Vítor Veloso acredita que a “muito curto prazo” o rastreio já efectuado no Norte e no Sul se alargue, para que exista uma “cobertura nacional desejável e indispensável para cumprir um desígnio da comunidade europeia”.
A nível de tratamentos, Vítor Veloso referiu as inovações a nível da radioterapia, cujos equipamentos são actualmente “mais dirigidos e mais eficazes”, e da hormoterapia e quimioterapia.
Os mesmos avanços foram assinalados por Pedro Pimentel também como uma razão para os “ganhos significativos” no controlo da doença.
O programa de rastreio do cancro da mama no Algarve, iniciado há três anos, já permitiu realizar mais de 26 mil mamografias, tendo sido diagnosticados e tratados em média quatro cancros por cada mil exames realizados, disseram terça-feira os responsáveis pela campanha.
O rastreio, que tem como público-alvo as mulheres entre os 50 e os 67 anos, começou em Setembro de 2005 e encontra-se agora na segunda volta, em curso desde Fevereiro, tendo desde esse mês aderido cerca de 60 por cento das mulheres convocadas, um aumento de 16 por cento em relação à primeira fase.
De acordo com os médicos responsáveis pelo projecto, cerca de 70 por cento das situações diagnosticadas na região têm apresentado boas perspectivas de cura graças ao diagnóstico atempado. ||

Casais inférteis protestam no Parlamento

Vários carrinhos de bebés vazios “estacionados” em frente à Assembleia da República, em Lisboa, assinalaram ontem de manhã o descontentamento dos casais inférteis com os atrasos nos financiamentos prometidos há um ano para tratamentos.
Na semana passada, a Direcção-Geral da Saúde informou a Associação Portuguesa de Infertilidade (API) de que os financiamentos serão pagos a partir do segundo trimestre do próximo ano, segundo Filomena Gonçalves, da organização que promoveu ontem o protesto frente ao Parlamento.
Foi ainda referido que a “porta de entrada” para o início dos processos de tratamento será através de uma triagem e gestão de médicos de família, ginecologistas e urologistas, o que foi bem recebido pela API.
Esse registo acontecerá através de um programa informático. ||

Fonte:Açoriano Oriental

 
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