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GF Ouro
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Uma nanopartícula desenvolvida por uma empresa de Coimbra poderá resultar num medicamento indicado para o cancro da mama triplo negativo, um tipo de tumor mais agressivo e para o qual não existe, atualmente, um tratamento específico.
Em declarações à agência Lusa, a investigadora Vera Dantas Moura, responsável da empresa Treat U, do grupo Bluepharma, afirmou que a Pegasemp - uma nanopartícula inteligente, 80 vezes menor que uma célula, que reconhece os tumores atuando diretamente nos alvos cancerígenos - «está a trazer esperança» aos doentes com cancro da mama triplo negativo.
«É um tipo de cancro que não tem nenhum tratamento específico indicado, pelo que é muito mais difícil e muito mais doloroso tratá-lo», explicou, adiantando que a nanopartícula - que quando administrada na corrente sanguínea do doente reconhece tumores e liberta o tratamento de quimioterapia como se de uma granada se tratasse - «permite um tratamento mais eficaz e menos doloroso».
A investigação concluiu no início do ano os testes laboratoriais em animais saudáveis, concretamente sobre o perfil toxicológico, um estudo que pretende demonstrar a segurança da utilização do medicamento e que está pronta para iniciar em 2015 ensaios clínicos em humanos.
De acordo com Vera Dantas Moura, os resultados dos testes laboratoriais demonstraram que a Pegasemp promete ser segura: «Para haver níveis toxicamente visíveis, a dose teria de ser aumentada duas a quatro vezes», indicou.
Os ensaios clínicos decorrem em três fases, as duas primeiras possíveis de realizar em Portugal, através de uma empresa do grupo farmacêutico Bluepharma e à qual estão associados mais de uma dezena de centros de saúde e hospitais.
A primeira fase dos ensaios clínicos, explicou a investigadora, «pretende explorar a dose que o paciente consegue tolerar» e deverá decorrer durante cerca de seis meses. Na segunda fase dos ensaios, que decorrerão ao longo de um ano, a dose identificada na primeira fase é administrada aos doentes para aferir da eficácia do medicamento.
A terceira fase implica o envolvimento de unidades de saúde diferenciadas «em países diferentes» por parte de grandes empresas farmacêuticas, antes do medicamento poder ser aprovado pelas entidades competentes e entrar em comercialização.
Vera Dantas Moura disse ainda que a Pegasemp possui já três patentes registadas nos EUA e está «pronta para ser produzida» à escala industrial.
«É um medicamento inteiramente português, pronto para ser utilizado», referiu, dizendo esperar que, após os ensaios clínicos, o medicamento possa chegar ao mercado dentro de três anos.
tvi24
Em declarações à agência Lusa, a investigadora Vera Dantas Moura, responsável da empresa Treat U, do grupo Bluepharma, afirmou que a Pegasemp - uma nanopartícula inteligente, 80 vezes menor que uma célula, que reconhece os tumores atuando diretamente nos alvos cancerígenos - «está a trazer esperança» aos doentes com cancro da mama triplo negativo.
«É um tipo de cancro que não tem nenhum tratamento específico indicado, pelo que é muito mais difícil e muito mais doloroso tratá-lo», explicou, adiantando que a nanopartícula - que quando administrada na corrente sanguínea do doente reconhece tumores e liberta o tratamento de quimioterapia como se de uma granada se tratasse - «permite um tratamento mais eficaz e menos doloroso».
A investigação concluiu no início do ano os testes laboratoriais em animais saudáveis, concretamente sobre o perfil toxicológico, um estudo que pretende demonstrar a segurança da utilização do medicamento e que está pronta para iniciar em 2015 ensaios clínicos em humanos.
De acordo com Vera Dantas Moura, os resultados dos testes laboratoriais demonstraram que a Pegasemp promete ser segura: «Para haver níveis toxicamente visíveis, a dose teria de ser aumentada duas a quatro vezes», indicou.
Os ensaios clínicos decorrem em três fases, as duas primeiras possíveis de realizar em Portugal, através de uma empresa do grupo farmacêutico Bluepharma e à qual estão associados mais de uma dezena de centros de saúde e hospitais.
A primeira fase dos ensaios clínicos, explicou a investigadora, «pretende explorar a dose que o paciente consegue tolerar» e deverá decorrer durante cerca de seis meses. Na segunda fase dos ensaios, que decorrerão ao longo de um ano, a dose identificada na primeira fase é administrada aos doentes para aferir da eficácia do medicamento.
A terceira fase implica o envolvimento de unidades de saúde diferenciadas «em países diferentes» por parte de grandes empresas farmacêuticas, antes do medicamento poder ser aprovado pelas entidades competentes e entrar em comercialização.
Vera Dantas Moura disse ainda que a Pegasemp possui já três patentes registadas nos EUA e está «pronta para ser produzida» à escala industrial.
«É um medicamento inteiramente português, pronto para ser utilizado», referiu, dizendo esperar que, após os ensaios clínicos, o medicamento possa chegar ao mercado dentro de três anos.
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