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Informação Cancro do pénis. Higiene errada é um dos fatores de risco (mas há mais)

Lordelo

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O tumor no pénis é raro, aparecendo em cerca de 1 em cada 100 mil homens, conforme revela o website do Instituto Português de Oncologia de Lisboa (IPO de Lisboa).


Esta é uma doença que se manifesta sobretudo através de uma lesão cutânea e que poderá ter uma relação com o vírus do papiloma humano.


Realça o mesmo website que nem todas as lesões que aparecem no órgão são indicativas deste diagnóstico, "contudo, se aparecer uma área da pele que mudou de cor ou se tornou mais espessa, um nódulo duro ou uma ferida/úlcera persistente, deve-se procurar um médico de forma a excluir uma lesão maligna".


"O tumor do pénis tem maior predisposição para se desenvolver ao nível da glande e da pele que a recobre, embora possa crescer em qualquer local do pénis. Quando começa a desenvolver-se, pode invadir inicialmente os gânglios inguinais (ao nível da virilha) e posteriormente pode atingir os gânglios pélvicos e outros órgãos como o fígado e o pulmão", completa-se.


Afinal, quais os fatores de risco e sintomas do cancro do pénis?


O IPO de Lisboa realça que o cancro de pénis tem uma maior taxa de incidência em homens a partir dos 50 anos, podendo também atingir os mais jovens.


Eis os fatores de risco:


  • Infecção por vírus do papiloma humano
  • Fimose (processo que ocorre quando a pele que recobre a glande se encontra apertada e não permite descobrir a glande)
  • Inflamações crónicas do pénis (balanite)
  • Fototerapia de lesões cutâneas penianas com radiação ultra-violeta A
  • Tabaco
  • Múltiplos parceiros sexuais
  • Início da vida sexual em idade precoce
  • Má higiene íntima (pode levar ao acúmulo de secreções e inflamação)

Cancro do pénis: A importância do diagnóstico precoce


Tal como qualquer tipo de cancro, a taxa de cura do tumor de pénis é mais elevada quando mais cedo for feito o diagnóstico.


O tratamento tem como objetivo remover o tumor, preservando o órgão ao máximo. Quando o tumor é "limitado à glande ou à pele que a recobre" é possível removê-lo com recurso a laser ou de agente de aplicação tópico.


Em casos mais graves que o tumor se revela mais invasivo é necessário recorrer a uma intervenção cirúrgica na qual parte a totalidade do pénis é removida, de acordo com o caso.

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