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Carlos Queiroz: "Foi um jogo conseguido"

delfimsilva

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Carlos Queiroz revelou-se satisfeito com a vitória diante da China e minorou a má exibição realizada na segunda parte, justificando-a com o elevado número de substituições. Sobre os assobios, criticou a atitude de "algum público".

Sereno na conferência de Imprensa, o seleccionador garantiu que todos os requisitos do encontro foram "cumpridos". "Foi um jogo conseguido. Ganhámos e isso é o mais importante. Uma vitória é uma vitória. Os 18 atletas disponíveis estiveram em campo, preparámos e resolvemos uma série de assuntos relativos ao Mundial. Na primeira parte, houve mais inspiração. Aliás, passámos de uma situação em que podíamos ter feito quatro ou cinco golos para uma fase mais morna".

A má prestação após o intervalo deveu-se, na sua opinião, às substituições. "Tiraram ritmo e coerência, criaram alguma não ligação nos nossos sectores. De qualquer maneira, continuámos a gerir tranquilamente o encontro, sem problemas". Acrescentou também, sobre o tema, que compreende que alguns elementos não estivessem ao máximo nível por se tratar de um particular. "Estamos numa fase muito importante dos clubes, em que tudo se decide...".

Os assobios ouvidos no final não foram nada do agrado do treinador. "Não vou fazer comentários sobre o comportamento de algum público. Seria muito mais normal jogar na China, onde todos aplaudem os jogadores durante 90 minutos...".

Sobre a convocatória final, a ser revelada no dia 10 de Maio, não quis adiantar quaisquer pormenores. "Há ainda muito campeonato por jogar. A minha maior preocupação é que os futebolistas não se magoem e que continuem em forma".

"Atitude diferente no Mundial"

Relativamente à China, revelou que se tratou de um bom adversário por ter muitas semelhanças com a Coreia do Norte. "São equipas que correm o dia todo, para trás e para a frente. Não sendo favorito, o nosso opositor no Mundial vai ser complicado de bater. Mostra sempre uma atitude séria e compenetrada em campo. Deixa sempre a vida em campo durante os 90 minutos".

No entanto, deixou uma palavra de optimismo. "No Mundial o nosso chip mental será outro. A atitude, o comportamento, tudo será diferente".



infor/jn
 
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