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Notícias Carloto Cotta absolvido de todos os crimes (inclusive violação)

Lordelo

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O ator Carloto Cotta foi absolvido esta segunda-feira, 17 de novembro, de todos os nove crimes de que era acusado, incluido sequestro e violação.


De acordo com o jornal Expresso, que avança com a notícia, o Tribunal de Sintra considerou "por unanimidade" que o artista é inocente no caso de violação e sequestro de uma mulher que tinha conhecido numa livraria do Cascais Shopping.


O juiz Carlos Camacho apontou "incongruências" no depoimento da assistente (alegada vítima) que "contou versões diferentes do que aconteceu na Guarda Nacional Republicana (GNR), na Polícia Judiciária (PJ), nas declarações para memória futura e no próprio tribunal".


Nas alegações finais, a procuradora do Ministério Público (MP) Maria do Rosário Pires, que representa a acusação, já tinha pedido a absolvição do ator do filme Diamantino.


Ainda segundo o Expresso, Carloto Cotta confessou estar "aliviado" por ter terminado um processo "dantesco e kafkiano" e apelou a que a "presunção da inocência prevaleça em casos semelhantes no futuro".


"Sinto-me como me sentias antes, inocente", atirou ainda.


Já a advogada da alegada vítima, Cristina Borges de Pinho, admitiu estar a "estudar" a hipótese de apresentar recurso, considerando que o depoimento da sua cliente é "do mais credível" que viu nos seus "quarenta anos de carreira".


Absolvido de nove crimes, inclusive sequestro e violação


Carloto Cotta, de 41 anos, hoje absolvido, tinha sido acusado pelo Ministério Público (MP) de nove crimes, entre os quais de coação sexual e violação na forma consumada, importunação sexual, sequestro, na forma agravada, e injúria.


A vítima pedia uma indemnização cível, por danos patrimoniais e não patrimoniais, de cerca de 40 mil euros.


Os factos remontam a maio de 2023, ocorreram na casa de Carloto Cotta, em Colares, no concelho de Sintra, e envolviam uma mulher que o ator conhecera meses antes, numa livraria do Cascais Shopping.


No auto da acusação, a que a Lusa teve acesso, o MP alegava que o ator manteve a mulher fechada em casa durante várias horas, privando-a "de liberdade ambulatória e de decisão", constrangeu-a "por meio de força física" a um ato sexual não consentido e contra a vontade dela e "agiu ainda com os propósitos, concretizados, de molestar o corpo e a saúde" da vítima.


Segundo as descrições da acusação, ao tentar fugir da residência de Carloto Cotta, a mulher saltou de uma janela para a via pública em busca de auxílio junto a pessoas que se encontravam nas imediações, tendo sofrido "um hematoma na cabeça, equimoses e arranhões no antebraço direito".


Carloto Cotta, que nasceu em França em 1984, estudou na Escola Profissional de Teatro de Cascais e trabalhou sobretudo em cinema e televisão. Protagonizou Arena (2009), de João Salaviza, Diamantino (2018), de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt, ou Banzo (2024), de Margarida Cardoso.


Entrou ainda em filmes de Miguel Gomes, Margarida Gil e Diogo Costa Amarante, nas telenovelas Santa Bárbara, A impostora e Laços de Sangue e nas séries O Americano e Casa Abrigo, esta ainda por estrear.

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