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Carta forjada pode provar encobrimento de pagamentos a Sócrates

kokas

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Set 27, 2006
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[h=2]O Ministério Público acredita que uma carta encontrada nas buscas da Operação Marquês foi enviada de Carlos Santos Silva para si mesmo.[/h]



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Uma carta dirigida a Carlos Santos Silva está a ser considerada pelo Ministério Público uma prova de que o Grupo Lena financiou um salário extra de 12.500 euros mensais a José Sócrates.















Segundo o Expresso, acredita-se que esta carta terá sido forjada para camuflar o alegado esquema de corrupção e branqueamento de capitais entre o Grupo Lena e o ex-primeiro-ministro arguido na Operação Marquês.
A missiva data de 12 de junho de 2014 e está redigida em francês. Ao “monsieur” Carlos Santos Silva era enviado um “relatório técnico sobre os projetos das unidades hospitalares” a ser construídas por uma outra empresa na Argélia.
O remetente era a empresa Intelegent Life Solutions (ILS) e o destinatário o amigo de longa data de Sócrates na qualidade de administrador da empresa Managements & Investments (XMI).
O ministério Público defende que o Grupo Lena contratou a ILS, que por sua vez contratou a XMI, alegando um pedido de consultadoria para a obra, apenas para canalizar dinheiro para Lalanda de Castro e financiar José Sócrates.
A XLM pagou mesmo 250 mil euros pelo serviço da ILS, mas a empresa de Lalanda e Castro, mas esta não terá feito trabalho nenhum.
Acontece que esta carta foi enviada previamente pelo diretor geral da XMI a Carlos Santos Silva por e-mail. “Veja lá se está ok”, dizia o recado. O próprio Carlos Santos Silva pediu depois à mulher, também por e-mail, que imprimisse a carta.
Ou seja, em nome da empresa ILS, a empresa cliente XMI terá redigido uma carta e depois enviou-a para si mesma.



nm

 
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