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Roter.Teufel

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Casal Madureira assiste em tribunal a imagens da Assembleia Geral do Porto (são 23 horas de vídeo)

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Sessão obriga a reforço policial no local.

Ferrnando e Sandra Madureira voltaram esta quarta-feira ao Tribunal de Instrução do Porto para a quarta sessão arcada para as 9h15.

O casal e os advogados vão continuar a assistir às 23 horas de imagens de videovigilância da Assembleia Geral do Porto. O conteúdo está a ser assistido na íntegra.
Audição de 'Macaco' e Sandra Madureira terminou: Imagens de videovigilância da AG continuam a ser vistas amanhã

Depois de se ter remetido ao silêncio em 28 de outubro, no início da fase de instrução, que é requerida por alguns arguidos e visa decidir por um juiz de instrução criminal se o processo segue e em que moldes para julgamento, o antigo dirigente de um dos grupos organizados de adeptos afetos ao FC Porto regressou ao Tribunal de Instrução Criminal (TIC) por volta das 08:50, para nova sessão de diligências à porta fechada.

A sessão obrigou a reforço policial no local.

Avogada do arguido José Pereira

Adélia Moreira, a advogada do arguido José Pereira, afirmou esta quarta-feira que vão continuar a ser vistas as "23 horas de imagens", uma vez que "é importante perceber o que aconteceu". A advogada disse ainda que na sessão de terça-feira foram apenas assistidas às imagens do exterior da Assembleia Geral do Porto.

Sessão começou

Os presentes na quarta sessão vão continuar a assistir ao conteúdo das 11 câmaras de videovigilância.

As opiniões entre os advogados não são iguais sobre a pertinência do material.

Também as advogadas Susana Mourão e Cristiana Carvalho, defesa de Vítor Catão e Fernando Saul, respetivamente, salientaram, à entrada para a audiência, a importância da visualização integral das imagens para esclarecimento de dúvidas.

Já os advogados de Fernando e Sandra Madureira, que à altura dos factos eram presidente e vice-presidente da claque Super Dragões, optaram por não prestar declarações aos jornalistas.

A decisão instrutória tem de ser conhecida até 07 de dezembro, quando se completarem 10 meses desde a aplicação do regime de prisão preventiva ao ex-líder dos Super Dragões.

Em causa está a designada Operação Pretoriano, cuja acusação do Ministério Público (MP) denuncia uma eventual tentativa de os Super Dragões "criarem um clima de intimidação e medo" numa AG do FC Porto para que fosse aprovada uma revisão estatutária "do interesse da direção" do clube, então liderado por Pinto da Costa.

Fernando Madureira é o único arguido em prisão preventiva, enquanto os restantes oito foram sendo libertados em diferentes fases, incluindo Sandra Madureira, Fernando Saul, Vítor Catão ou Hugo Carneiro, igualmente com ligações à claque.

Advogados impedidos de consultar processos no Dragão

Os advogados de alguns arguidos foram impedidos de consultar os processos disciplinares que foram instaurados no processo da expulsões da condição de sócios do Futebol Clube do Porto.

No Estádio do Dragão, os profissionais pediram o livro de reclamações, no entanto, viram o seu pedido recusado. A António Caetano, advogado de Fernando Saul, luta agora contra o tempo, uma vez que esta quinta-feira acaba o prazo de 10 dias para a contestação.

Os advogados chamaram ainda a PSP para dar conta da situação. As autoridades tentaram "apurar porque é que não" foi facultado o livro de reclamações, mas "não conseguiram perceber", explicou a defesa do arguido Fernando Saul.


Correio da Manhã
 
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