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Os 16 arguidos do caso CTT, entre eles o ex-presidente Carlos Horta e Costa, ficam a saber hoje se vão a julgamento, através da decisão instrutória do juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa.
Entre os arguidos estão Carlos Horta e Costa, que à data dos factos presidia ao conselho de administração dos CTT e que está acusado de participação económica em negócio e administração danosa, e o ex-vereador da Câmara de Coimbra Luís Vilar, acusado de corrupção passiva para ato ilícito, branqueamento de capitais e prevaricação.
A investigação iniciou-se em 2006 e esteve centrada na venda de imóveis dos CTT em Lisboa e em Coimbra, depois de o Ministério Público ter recebido uma denúncia anónima.
O inquérito levou a Polícia Judiciária (PJ) a realizar buscas em todo o país e a analisar diversa documentação sobre a gestão dos CTT e negócios com outras empresas.
Em Dezembro de 2009, o Ministério Público (MP) acusou os arguidos por corrupção passiva e activa, branqueamento de capitais, participação económica em negócio, administração danosa e fraude fiscal, relacionados com a gestão dos Correios entre 2002 e 2005.
Em causa estava, entre outras questões, a venda do prédio dos CTT em Coimbra em Março de 2003 por 14,8 milhões euros à empresa Demagre que, no mesmo dia, o revendeu à ESAF-Espírito Santo Fundos de Investimento, SA por 20 milhões de
Outros responsáveis da administração presidida por Carlos Horta e Costa foram também acusados de administração danosa e participação económica em negócio.
O MP requereu, na acusação, a perda a favor do Estado de todo o dinheiro envolvido em práticas de alegada corrupção e avançou com um pedido de indemnização a favor da administração fiscal.
A fase de instrução do processo é dirigida por um juiz e é aproveitada em geral pelos arguidos para rebater a acusação, com vista a evitar irem a julgamento.
Jornal de Notícias
Entre os arguidos estão Carlos Horta e Costa, que à data dos factos presidia ao conselho de administração dos CTT e que está acusado de participação económica em negócio e administração danosa, e o ex-vereador da Câmara de Coimbra Luís Vilar, acusado de corrupção passiva para ato ilícito, branqueamento de capitais e prevaricação.
A investigação iniciou-se em 2006 e esteve centrada na venda de imóveis dos CTT em Lisboa e em Coimbra, depois de o Ministério Público ter recebido uma denúncia anónima.
O inquérito levou a Polícia Judiciária (PJ) a realizar buscas em todo o país e a analisar diversa documentação sobre a gestão dos CTT e negócios com outras empresas.
Em Dezembro de 2009, o Ministério Público (MP) acusou os arguidos por corrupção passiva e activa, branqueamento de capitais, participação económica em negócio, administração danosa e fraude fiscal, relacionados com a gestão dos Correios entre 2002 e 2005.
Em causa estava, entre outras questões, a venda do prédio dos CTT em Coimbra em Março de 2003 por 14,8 milhões euros à empresa Demagre que, no mesmo dia, o revendeu à ESAF-Espírito Santo Fundos de Investimento, SA por 20 milhões de
Outros responsáveis da administração presidida por Carlos Horta e Costa foram também acusados de administração danosa e participação económica em negócio.
O MP requereu, na acusação, a perda a favor do Estado de todo o dinheiro envolvido em práticas de alegada corrupção e avançou com um pedido de indemnização a favor da administração fiscal.
A fase de instrução do processo é dirigida por um juiz e é aproveitada em geral pelos arguidos para rebater a acusação, com vista a evitar irem a julgamento.
Jornal de Notícias