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Caso das orgias sexuais conhece hoje sentença do tribunal
O empresário de Famalicão acusado de obrigar a mulher a participar em orgias sexuais, sob ameaça de arma, conhece hoje a sentença do colectivo de juízes que julgou o caso, no tribunal da comarca.
Nas alegações finais do julgamento, que decorreu à porta fechada, o Ministério Público e o advogado da ofendida pediram cinco anos de prisão para o arguido, com pena suspensa, considerando que «há todos os indícios» de que ele cometeu o crime de violência doméstica, de uma forma física, verbal e escrita.
Miguel Brochado Teixeira, advogado do arguido, pediu a absolvição do crime de violência doméstica, defendendo que a mulher participou nas orgias de livre vontade e sublinhando que aquele casal se regia por uma conduta matrimonial e familiar «de acordo com padrões que não têm nada a ver com o que se considera ser a normalidade».
«Para se dançar o tango, são precisas duas pessoas», ironizou, dizendo ainda que «é natural que, se se tem ao lado alguém a tocar tambor, obviamente a tendência é tocar clarinete».
Acrescentou que em causa estão «pessoas adultas, com o domínio das respectivas vontades, que faziam o que queriam da maneira como entendiam».
O arguido, um empresário de 47 anos que já foi campeão nacional de rali, negou a coacção sobre a mulher e explicou que o casal gostava de sessões de sadomasoquismo.
Estas sessões seriam, também segundo o arguido, a explicação para as nódoas negras que a mulher apresentava no corpo e que estão a ser esgrimidas pela acusação para provar a violência doméstica.
O arguido confirmou ainda que José Castelo Branco participou em algumas orgias com o casal, apesar de o «rei do jet set» ter dito, em tribunal, que não se lembrava.
O arguido é ainda acusado de dois crimes de detenção ilegal de arma, que confessou.
Para o advogado de defesa, os cinco anos de prisão pedidos pela acusação constituem uma pena «desconforme à prova produzida», pelo que pediu um ano e meio, com pena suspensa, por causa das armas.
Lusa/SOL
O empresário de Famalicão acusado de obrigar a mulher a participar em orgias sexuais, sob ameaça de arma, conhece hoje a sentença do colectivo de juízes que julgou o caso, no tribunal da comarca.
Nas alegações finais do julgamento, que decorreu à porta fechada, o Ministério Público e o advogado da ofendida pediram cinco anos de prisão para o arguido, com pena suspensa, considerando que «há todos os indícios» de que ele cometeu o crime de violência doméstica, de uma forma física, verbal e escrita.
Miguel Brochado Teixeira, advogado do arguido, pediu a absolvição do crime de violência doméstica, defendendo que a mulher participou nas orgias de livre vontade e sublinhando que aquele casal se regia por uma conduta matrimonial e familiar «de acordo com padrões que não têm nada a ver com o que se considera ser a normalidade».
«Para se dançar o tango, são precisas duas pessoas», ironizou, dizendo ainda que «é natural que, se se tem ao lado alguém a tocar tambor, obviamente a tendência é tocar clarinete».
Acrescentou que em causa estão «pessoas adultas, com o domínio das respectivas vontades, que faziam o que queriam da maneira como entendiam».
O arguido, um empresário de 47 anos que já foi campeão nacional de rali, negou a coacção sobre a mulher e explicou que o casal gostava de sessões de sadomasoquismo.
Estas sessões seriam, também segundo o arguido, a explicação para as nódoas negras que a mulher apresentava no corpo e que estão a ser esgrimidas pela acusação para provar a violência doméstica.
O arguido confirmou ainda que José Castelo Branco participou em algumas orgias com o casal, apesar de o «rei do jet set» ter dito, em tribunal, que não se lembrava.
O arguido é ainda acusado de dois crimes de detenção ilegal de arma, que confessou.
Para o advogado de defesa, os cinco anos de prisão pedidos pela acusação constituem uma pena «desconforme à prova produzida», pelo que pediu um ano e meio, com pena suspensa, por causa das armas.
Lusa/SOL
