Avistamento na Fronteira Portuguesa, Setembro de 1957
Portugal teve o seu momento de estreia no panorama ovni a 4 de Setembro de 1957, durante uma missão de rotina de 4 caças da sua Força Aérea. Liderados pelo Capitão José Lemos Ferreira, seguido pelos outros pilotos, os Sargentos Alberto Gomes Covas, Salvador Alberto Oliveira e Manuel Neves Marcelino. Tratava-se de uma missão de rotina para prática de voo nocturno a 25.000 pés entre a Base Aérea de Ota, a cidade espanhola de Granada, a cidade portuguesa de Portalegre e por último, a cidade portuguesa de Coruche. A noite estava clara e a Lua estava quase cheia. A primeira etapa do voo até Granada foi feita de acordo com o itinerário. A seguir eles viraram a bombordo, para mudar de rumo, em direcção a Portalegre. Seguiam entre o percurso Granada-Portalegre, de noite, quando avistaram uma estranha luz multicolor. Parecia pairar num ponto baixo do horizonte, pulsando e brilhando fortemente. Então, sem qualquer aviso prévio, sofreu uma metamorfose, aumentando 6 vezes o seu tamanho e passando de seguida a um pequeno ponto luminoso amarelo que seguia as aeronaves. A partir daí, a sua cor foi gradualmente passando a vermelho, mas continuando a sua perseguição com manobras admiráveis. Seguir-se-ia, porém, uma ocorrência ainda mais peculiar dali a pouco. Do objecto vermelho, saíram 4 outros, 15 vezes mais pequenos e amarelos, constituindo de imediato uma formação. Para ainda maior espanto dos aviadores, os 5 ovnis executaram várias manobras perigosamente junto dos caças, acabando por subirem indefinidamente. Entretanto, José Lemos Ferreira, esquecendo o objectivo da missão e o equipamento disponível, tentou abrir fogo, para apenas constatar a falta de armamento. Perplexos com a experiência sucedida, dirigiram-se nos seus F-84 Thunderjets de volta à base. Perante pedidos de esclarecimento, surgiu uma afirmação curiosa do líder da missão: "Por favor, não venham com a velha explicação de que estávamos a ser perseguidos pelo planeta Vénus, balões meteorológicos, ou condições atmosférica anormais. O que quer que tenhamos visto lá em cima era real, era controlado por algo inteligente."